É possível, sim, aprender à distância
Carolina Monteiro afirma:
A Internet é usada de diversas formas no ensino: para a busca de informações, troca de mensagens entre alunos e professores e distribuição de material didático. Com o crescimento e a difusão da rede, crescem as oportunidades para a Educação à Distância (EAD).
A EAD já existia em 1975, com a instrução programada do SENAI e depois através da tevê com o telecurso, explifica a Coordenadora da Câmara Técnica de Educação à Distância da Uerj, Marinilza Bruno de Carvalho. Só mudou a tecnologia.
Os cursos são trabalhados, na maioria dos casos, de forma semipresencial.
A instituição que os oferece não existe em todas as cidades, mas tem pólos de atendimento para eles realizarem aulas práticas, tutorias e provas.
Os professores coordenam de longe sua disciplina, preparam o material dos alunos, atividades e orientam os tutores no atendimento a eles.
Na educação à distância, o professor fala pouco, mas trabalha muito , segundo a professora Marinilza. Ele prepara oficinas, teleconferências.
Está sempre em busca de novidades que dinamizem o ensino.
A parte presencial é dos tutores nos pólos, responsáveis pelas atividades práticas e por tirar dúvidas dos alunos. Mas não são todos que se adaptam aos cursos à distância.
Esperamos um aluno maduro, independente, que saiba o que quer e se dedique diz a professora do curso de Matemática da UFF e diretora do CEDERJ, Regina Moreth.
Para os alunos que escolhem a EAD existe grande vantagem: a maior autonomia de escolher quando estudar, adaptando os horários de estudo com os de outras atividades.
Não há atraso no programa didático, cumprido no prazo previsto, o que nem sempre acontece no curso presencial , diz Rodrigo Agra, aluno de matemática da UFF, no pólo de Campo Grande.
Fonte: Jornal do Brasil
terça-feira, 15 de junho de 2010
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