quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Matrículas de licenciatura a distância estão consolidadas

As matrículas em cursos de licenciatura a distância cresceram e se consolidaram na década 2000-2010, segundo mostram os dados do censo da educação superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). No período, passaram de 1.682 (em 2000) para 426,2 mil em 2010.

De acordo com o censo, a ampliação ocorre tanto na quantidade de matrículas como na abrangência geográfica. Se em 2000, apenas quatro estados ofereciam cursos de licenciatura a distância Mato Grosso com 813 matrículas, seguido de Alagoas (300), Ceará (299) e Santa Catarina (270), em 2010, as 27 unidades da Federação registraram mais de 420 mil matrículas.

O mapa do censo também mostra que a evolução do ingresso de estudantes em licenciaturas a distância se deu de forma diversa entre as cinco regiões e entre os estados. Na região Norte, por exemplo, o Pará é o primeiro estado a fazer matrículas e isso só ocorre em 2004, enquanto Tocantins ingressa em 2005. Na região, o Acre só faz matrículas em 2009.

Embora o Norte tenha entrado mais tarde com oferta de matrículas nas licenciaturas a distância, a região fechou 2010 com 38,5 mil universitários em cursos distribuídos entre os sete estados.

O Sudeste, que hoje ocupa o primeiro lugar entre as regiões na oferta de matrículas nessa modalidade com 167,1 mil , começou a década sem oferta. São Paulo, por exemplo, abriu matrículas apenas em 2005 e em 2010 passou a ocupar a primeira posição entre as 27 unidades da Federação, com 74,6 mil universitários cursando licenciaturas a distância.

Assessoria de Comunicação Social

Confira as matrículas em licenciatura a distância
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9389&Itemid=

Fonte: Portal MEC - Notícias

Redes sociais ajudam no aprendizado

Professores aproveitam o interesse dos estudantes e usam a criatividade para colocar seus perfis no Facebook, Twitter e Orkut a serviço da aprendizagem. Estar atento aos hábitos dos jovens é essencial para a atividade.

As redes sociais têm chamado a atenção de um número cada vez maior de educadores. Eventos que discutem o uso do Facebook, Twitter, Orkut e outros meios no processo de ensino multiplicam-se pelo país, assim como sites e fóruns virtuais que tentam ajudar educadores que querem entender e usar os novos meios. Ainda assim, fazer com que alunos obtenham uma efetiva experiência de aprendizagem dessa forma é um desafio que exige habilidade e estratégia.

O difícil controle da turma em atividades com essas ferramentas afasta alguns profissionais dessa prática e frustra as tentativas de outros. Ao contrário da realidade em sala de aula, onde a presença do professor já impõe certa ordem, nas redes sociais é a colaboração voluntária que faz uma tarefa funcionar. Nesses ambientes, todos podem falar, criticar, visitar os perfis e compartilhar informações sem um mediador. Estar atento aos hábitos dos alunos e agir com criatividade é essencial para tirar o melhor dessas circunstâncias.

O álbum de fotos de Bilek está dividido em mapas, bandeiras e imagens de países que ele visitou.

É o que fez o professor de Geografia Jorge Bilek, do Colégio Positivo. Acostumado a lidar com novidades na internet e ciente de que seus alunos o encontrariam de qualquer forma no Facebook, ele incluiu em seu perfil várias possibilidades de aprendizado. A seção de fotos, por exemplo, é dividida em álbuns com bandeiras, imagens e mapas dos estados brasileiros e países por onde já passou. Assim, o aluno acaba conhecendo um pouco mais das culturas de que falam em sala de aula.

As fotos são sempre muito comentadas entre os alunos, mas é o álbum intitulado Aulas e Atividades o mais visitado. Eu tiro foto do que passo no quadro e depois posto lá no Facebook, explica Bilek. Assim, aqueles que optam por apenas ouvir a explicação, sem copiar [o que está no quadro], ou os que faltam à aula podem ter acesso àquilo que a turma viu em sala.

Outro perfil muito movimentado na rede é o da professora de Língua Portuguesa Rita Guimarães, de Franca (SP). Atuando no Facebook, no Twitter e no Orkut, ela usa as redes sociais para tudo, desde distribuição de tarefas até discussões sobre textos. Rita é uma defensora convicta do benefício das redes sociais na educação. A facilidade e a velocidade da informação são impressionantes. Conseguimos mobilizar muito mais gente e muito mais rápido, diz.

Construção coletiva

Entre os pesquisadores da área, há o consenso de que, para as redes sociais contribuírem de fato no aprendizado dos alunos, é essencial não tentar reproduzir nelas as mesmas práticas da sala de aula. Infelizmente, é comum usarem uma tecnologia nova de um jeito velho, diz o professor Luis Fernando Gomes, da Universidade de Sorocaba e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (Abehte).

Segundo Gomes, a relação em rede e o compartilhamento rápido são o que há de melhor nos novos meios para renovar as atividades em sala de aula. As redes permitem que os alunos não se limitem a atitudes passivas, mas colaborem numa construção coletiva. Isso tem que ser valorizado, afirma.

Serviço:
O Facebook tem uma página (www.facebook.com/education) para mostrar e debater como os educadores podem usar a rede social com seus alunos. O mesmo tema é abordado na apostila Facebook for Educators, acessível em http://facebookforeducators.org. Ambos os conteúdos estão em inglês.

Fonte: Gazeta do Povo Online

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As novas necessidades do mercado de trabalho

As novas necessidades do mercado de trabalho
mercado aquecido, com dificuldades de reter talentos, por outro, a falta de mão de obra qualificada para atender o perfil desejado preocupa as companhias.

Diante deste contexto, podemos questionar alternativas para equilibrar estas duas necessidades, ou seja: o que os profissionais podem fazer para se preparar e atender à demanda do mercado, desenvolvendo as competências desejadas pelas companhias, e como as empresas podem contribuir para a preparação destes profissionais.

Por parte dos empregadores, a melhor opção, sem dúvida, é investir em ações de treinamento e desenvolvimento. Cada vez mais, as empresas desejam profissionais que reúnam três aspectos que, hoje, tornaram-se fundamentais para formar uma equipe multidisciplinar e integrada: a capacidade de inovação, a habilidade para trabalhar sob pressão e a resiliência, ou seja, a desenvoltura para lidar com momentos de crise.

No mercado de trabalho, um profissional que pretende ser valorizado pelas empresas precisa ter capacidade de inovação. As corporações visam colaboradores com atitude e percepção apurada, capazes de indicar alternativas para uma situação ou processo dentro da empresa, com visão global de negócios.

Além de treinar, é fundamental investir em ações de retenção. Em um cenário de grande concorrência e falta de profissionais qualificados disponíveis no mercado, criar programas de valorização e reconhecimento ajuda a manter o funcionário motivado e confiante.

Porém, não basta a iniciativa e a disponibilidade da empresa. É preciso que os profissionais também busquem alternativas para se reinventarem e acompanharem as mudanças e evoluções necessárias à função exercida, assumindo a sua parcela de responsabilidade por seu aprimoramento profissional. Alternativas não faltam.

Cursos de MBA no exterior em faculdades conceituadas, ainda que em sistema de ensino à distância, são muito bem aceitos pelo mercado. A vivência internacional é muito bem avaliada pelas companhias. O enriquecimento cultural, pessoal e profissional proporcionado pelas experiências de intercâmbio torna-se um grande diferencial. De modo geral, as empresas entendem a iniciativa como um grande desafio na busca pelo aprendizado e atualização constante.

Nesse sentido, a geração Y, conectada às redes sociais e às principais novidades tecnológicas, abre uma ampla vantagem, desenvolvendo habilidades de criação e inovação. Contudo, o excesso de impulsividade e a falta de tolerância para enfrentar adversidades e processos com início, meio e fim, são o contraponto desses jovens. Com mais maturidade e expertise, as gerações anteriores têm a vantagem de se mostrar mais aptas para trabalhar com prazos e gerenciamento de crise.

Ao contrário do que se imagina, o choque de gerações pode ser muito produtivo para a gestão de uma empresa. Embora possa haver conflitos, aliar a capacidade criativa e de inovação da geração Y à maturidade das gerações anteriores promove o equilíbrio necessário para o desenvolvimento de uma equipe diversificada e focada em resultados.

Ao líder, é designado o papel de "reger" a equipe. No centro de todas as ações, é preciso flexibilidade para gerenciar profissionais com perfis diferentes e estimular o desenvolvimento de competências necessárias para colocar em prática uma gestão participativa e democrática.

Em um mercado em desenvolvimento e ascensão, qualificação e estímulos são essenciais para acompanhar o ritmo de evolução. Habilidades individuais e a sinergia da equipe são a receita de sucesso para uma gestão produtiva.

- Eliane Figueiredo é sócia-diretora da Projeto RH, consultoria especializada em gestão de pessoas

Fonte: Portal Comunique-se

sábado, 5 de novembro de 2011

Uma atividade pedagógica do curso Redes Sociais

Grupo: Mirian Fernandes, Simone Pereira e Ricardo Silva

Tema: Aprendizagem Colaborativa

Tarefa: Construção de um BLOG

Introdução:
A escola precisa incorporar em suas práticas cotidianas uma cultura tecnológica e formar leitores críticos, a partir da utilização adequada das variadas mídias. Professores e alunos precisam apropriar-se das tecnologias, como seres ativos, sujeitos e atores sociais no processo educativo. Tanto a mídia escrita, quanto a sonora, a audiovisual e a informatizada podem contribuir com muitas possibilidades para a prática educacional. A principal mídia utilizada em educação tem sido a impressa, mas esta precisa ser complementada por outras de maneira adequada e contextualizada.
Blog foi criado no final da década de 90 por Jorn Barger, em português blogue, é uma contração do termo inglês Weblog, que por sua vez significa diário virtual, uma evolução dos antigos diários. É um site cuja informação está organizada cronologicamente da mais recente para a mais antiga. Os blogues podem ser pessoais e/ou coletivos e estarem abertos a todos ou a uma comunidade fechada, a qual discute temas específicos de interesse para esse grupo. Atualmente, a maioria dos blogues é compatível com recursos de inserção de imagem, vídeo, áudio, esse conteúdo será de propriedade do autor do blog, mas poderá ser organizado, indexado, agregado e/ou lincado por terceiros, otimizando o acesso as informações na Web. O processo de permalinks, ou urls permanentes, transformam cada post em uma página exclusiva, possibilitando o acesso a conteúdos antigos.
Justificativa:
Desde que surgiram no mundo virtual, os blogs deixaram de ser apenas diários on-line para assumir funções muito mais significativas no processo de comunicação. O uso do blog em sala de aula pode trazer mais dinamismo para a realização e apresentação de trabalhos, facilitar o dia-a-dia dos professores e estudantes que tem no ambiente uma espécie de arquivo de documentos, além de aproximar os alunos, que podem discutir idéias e opiniões sem que estejam no mesmo espaço físico e ao mesmo tempo.
O blog proporciona uma aprendizagem significativa a todos os envolvidos, seja o professor que media a atividade, como os alunos que atuam como co-autores. O Blog propicia ao aluno o contato com o mundo virtual, podendo utilizar de suas ferramentas, podendo ser grande aliado da aprendizagem, que estimula a leitura e escrita para nossos (as) educandos (as), além de proporcionar uma interatividade entre todos.

Público-alvo :
Professores e alunos envolvidos na atividade.

Competências:
• Capacidade de fazer análises reflexivas e de se expressar, realizando comparações das idéias resultantes de cada trabalho.
Ao final dessa experiência pedagógica, espera-se que os participantes estejam aptos a utilizar novos meios no ensino, para desenvolver competências relacionadas:
• à expressão oral e escrita;
• à interpretação da realidade;
• ao estabelecimento de relações com outros conhecimentos;
• ao domínio de diferentes linguagens;
• ao raciocínio lógico, crítico e criativo;
• à visão interdisciplinar dos conhecimentos;
• ao relacionamento teoria-prática;
• à pesquisa;
• ao desenvolvimento de projetos;
• à resolução de situações-problema;
• à construção de argumentações;
• e à elaboração de propostas.

Objetivos:
•Identificar as características da aprendizagem colaborativa.
•Aplicar os conceitos de aprendizagem colaborativa na construção de um blog coletivo
•Explorar a utilização do blog como recurso ou estratégia pedagógica.


Orientações da tarefa:
Vamos criar um blog sobre “Aprendizagem Colaborativa”?
•Formar grupos de 3 ou 4 alunos
•Pesquisar e trocar informações sobre o tema
•Selecionar textos, imagens e vídeos para serem postadas no blog
•Criar um blog onde cada colaborador deverá fazer suas postagens

Metodologia:
O professor auxilia na construção do conhecimento, acompanha o desempenho de cada participante, fixa a data de entrega das tarefas, corrige as tarefas, envia feedback para cada participante, orienta e participa das discussões e incentiva a aprendizagem cooperativa.

Avaliação:
A avaliação será formativa num processo contínuo onde os critérios serão baseados nas competências que deverão ser alcançadas. Serão desenvolvidas atividades individuais e em grupos, além de atividades práticas a partir de situações do contexto profissional, buscando desenvolver a autonomia e a postura crítica dos participantes.
Valor da tarefa: 10 pontos
Critério: Conteúdo / Clareza / Objetividade/ Layout do blog

Referências:
BOEIRA, Adriana Ferreira Boeira – Blogando algumas possibilidades pedagógicas http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/art10.pdf
RIZZI, C.B., COSTA, A C.R., FRANCO, S.R.K. A cooperação presencial ou a distância em uma perspectiva piagetiana. Tecnologia Educacional, ano XXXII, n.163/166, p.125-135, out./2003-set./2004.

Mídias sociais facilitam interação com alunos

Mídias sociais facilitam interação com alunos e podem ser instrumento pedagógico, defendem especialistas

Agência Brasil

Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram hoje (3) de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.

Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.

"Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo", disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.

"Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares", disse sobre a disseminação dos smartphones celulares conectados à internet. "As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos", acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .

Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.

"Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas", disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.

O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.

Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.

Fonte: Correio Braziliense - DF