segunda-feira, 28 de junho de 2010

No Brasil, 15% já estudam a distância nas universidades

Educação: Modalidade tem cerca de 800 mil alunos em 145 instituições

Luciano Máximo, de São Paulo

O administrador de empresas Espedito Xisto, de 57 anos, já fez uma pós-graduação a distância e agora cursa a graduação de logística: "Estudo no meu ritmo"

Na agenda do administrador de empresas Espedito Xisto, de 57 anos, o horário reservado aos estudos nunca é fixo. Disciplinado, ele assiste a uma videoaula na segunda-feira de manhã, resolve exercícios e se dedica a leituras à noite, depois do trabalho, ou ainda separa as tardes de domingo - logo após o almoço em família - para fazer as pesquisas da graduação de Logística, segundo curso a distância que "frequenta" em cinco anos.

Uma vez por semana Xisto se desloca de São Bernardo do Campo para o polo de ensino presencial da Universidade Metodista em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, para ter aulas, fazer provas e tirar dúvidas com tutores - atividades obrigatórias em toda graduação aberta certificada pelo Ministério da Educação (MEC). "Não acho produtivo estar numa classe para receber um monte de informação, que, dependendo da capacidade de absorção de cada aluno, pode ou não ser aproveitada. O ensino a distância é extraordinário porque permite adquirir conhecimento e também o diploma num ritmo próprio", diz.

A maior possibilidade de acesso à universidade - basta um computador conectado à internet e dedicação -, aliada à flexibilidade no roteiro de estudos e ao controle de qualidade dos programas, justificou um crescimento médio anual de mais de 65% das matrículas de graduação a distância no país entre 2002 e 2008. Nesse período, a participação da modalidade no universo atual de 5 milhões de alunos da educação superior presencial brasileira aumentou de 1% para 15%. O percentual representa 791 mil pessoas distribuídas em quase 650 cursos oferecidos por 145 instituições credenciadas (91 públicas e 54 particulares).

Considerando apenas os novos alunos, 20% dos ingressantes já preferem a modalidade a distância, de acordo com estatísticas de 2008 - as mais recentes - organizadas pelo consultor Fábio Sanchez, um dos coordenadores do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância.

Para ele, a informação revela uma mudança no perfil do universitário brasileiro e do sistema de ensino superior. "É um em cada cinco jovens! Isso mostra que há cada vez menos preconceito sobre o método e que paradigmas como sala de aula ou semestre letivo começam a se tornar cada vez menos importantes. A autonomia do aluno passa a ser mais valorizada", avalia Sanchez.

O mercado também parece não demonstrar restrições. "Em 2006, 2007, soube de problemas de contratação, mas os cursos ganharam credibilidade hoje", acredita Xisto, que, apesar de aposentado, presta serviços na área de logística a um fornecedor da Volkswagen e espera melhorar na empresa. "O curso ajuda no meu trabalho e sei que estão de olho na minha experiência e no que eu posso oferecer."

Segundo Fredric Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), indústria e comércio não procuram apenas competência legal, querem competência real. "Apenas 13% dos jovens de 18 a 24 anos estão no terceiro grau, o ensino a distância permite uma inclusão maior de jovens no terceiro grau." Litto diz que os cursos a distância livres e de especialização e programas online de treinamento corporativo também crescem em ritmo intenso, somando mais de 1,5 milhão de usuários.

Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação a distância do MEC, acredita que a disciplina e dedicação exigidas na modalidade são bem vistas no mercado. "Além disso, as pessoas da educação a distância são bem avaliadas e já estão empregadas."

Levantamento do MEC mostra que alunos das graduações mais representativas do ensino a distância, como administração, ciências sociais, turismo, pedagogia e matemática, têm notas maiores que seus pares da universidade tradicional no Enade, o exame de avaliação dos universitários. Além disso, a maioria dos graduandos a distância trabalha em tempo integral, é mais velha e tem renda mais baixa.

Bielschowsky destaca que, por lei, ensino a distância e presencial são "academicamente" equivalentes. "É preciso passar no vestibular presencial para entrar, fazer provas e trabalhos e se dedicar bastante. Muitos alunos acham que vão aprender naturalmente, mas muitos não se adaptam", diz.

Engenheiro mora no Japão e faz MBA na FGV

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) instituiu o ensino a distância no Brasil, mas a atividade só decolou a partir de 2005, com a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e uma aposta mais firme da iniciativa privada no setor.

Instituição virtual, a UAB agrega 50 universidades federais, 16 estaduais e 15 institutos federais de ensino tecnológico (Ifets), pulverizados em mais de 550 polos para atividades presenciais em todas as regiões do país. Eles atendem a 170 mil graduandos (20% do total na modalidade) e 80 mil alunos de especialização. O sistema prioriza a formação de professores da educação básica ainda sem diploma superior e administradores, enfatizando a gestão pública.

O secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, disse que o objetivo da atual política é terminar 2012 com 600 mil alunos matriculados na UAB. E não faltarão recursos: "O orçamento atual da UAB, de R$ 650 milhões, vai chegar a R$ 1 bilhão até 2012 e pode ainda crescer mais. O ministro [Fernando Haddad] trabalha com uma tendência de adensar ainda mais os polos."

Ele disse também que o governo trabalha na instalação de 193 novos polos em parceria com Estados e municípios para ampliar e "interiorizar" a oferta. "Uma das funções da educação a distância é chegar em lugares onde não há ensino superior de qualidade."

Uma das preocupações do MEC é preencher o vazio deixado pelo fechamento de mais de 5 mil polos irregulares desde o início das ações de supervisão, em 2008. Apuração do Valor com base em dados oficiais mostra que os 5.472 polos presenciais, da UAB e de outras instituições particulares, estão localizados em 1.531 municípios - cobertura de apenas de 27% do território nacional. "Não é suficiente, mesmo assim o atendimento chega a 70%, 80% da população. Também é importante dizer que a meta não é estar em 100% das cidades, porque o aluno não precisa frequentar o polo diariamente", argumenta Bielschowsky.

O caso do engenheiro de alimentos Aliandre Avanzo, de 37 anos, gerente de contas da BR Foods, mostra como o ensino a distância pode superar limites geográficos. Há menos de um ano, ele foi transferido para a unidade da empresa no Japão e, motivado com a nova função, decidiu se especializar na área financeira, de olho em novas oportunidades.

A melhor opção encontrada foi o MBA de finanças com ênfase em banking da Fundação Getulio Vargas (FGV) - distante quase 20 mil quilômetros do Japão. "Primeiro li muito sobre o assunto, como é o processo de aprendizado, procurei instituições de ensino respeitadas e também entrei em contato com pessoas que já fizeram algum curso a distância", conta Avanzo.

O começo não foi fácil, ele não esperava carga tão grande de conteúdo e atividades que valiam nota. "Estudar sozinho no início era muito difícil, é preciso disciplina e 2 horas de estudo por dia. Os materiais online, os softwares usados para a pesquisa também ajudam, por isso é importante a escolha de uma instituição de referência", aconselha o aluno, que vai desembolsar cerca de R$ 20 mil pelo MBA, de dois anos de duração.

E as provas? O MEC exige que as avaliações dos cursos a distância sejam aplicadas presencialmente. "Tiveram que abrir uma exceção, afinal atravessar o mundo ao fim de cada módulo iria me levar à falência", brinca Avanzo. O aluno fez um acordo prévio com a FGV para fazer as provas pela internet, com tempo cronometrado e monitorado por câmera pelos tutores do MBA. "Eu não posso sair da frente do micro a partir do momento que o arquivo é disponibilizado na rede. É uma hora e meia para responder dez questões. Não dá tempo de olhar para o lado, imagina pensar em colar." (LM)

Serviço

Atualmente, mais de 1.750 cursos a distância (técnico, graduação, pós-graduação e especialização) são ofertados no Brasil. O Ministério da Educação (MEC) analisa o credenciamento de 23 novos programas em todo o país. De acordo com especialistas do setor, escolhas equivocadas e perfil inadequado para a modalidade justificam um alto índice de desistência de quase 20%. Antes da matrícula, eles recomendam ampla pesquisa sobre a instituição de ensino, o projeto pedagógico e conversar com alunos e ex-alunos. A revista online ?Ache seu Curso a Distância? conta com ferramenta de busca de centenas de atividades. O MEC disponibiliza para consulta na internet lista de polos brasileiros de ensino a distância por Estados e regiões. Já o site ?Open Course Ware? oferece gratuitamente o conteúdo online de 1.900 programas ministrados no conceituado Massachusetts Institute of Technology (MIT), de literatura a varias categorias de engenharia, de antropologia a ciências neurológicas.

www.acheseucurso.com.br
siead.mec.gov.br;
www.ocw.mit.edu
Fonte: Valor Econômico

Ensino a distância ajuda deficientes

Entidades no Paraná possibilitaram que 11 pessoas conseguissem completar o ensino médio; experiência foi relatada no Senado.



Sem conseguir distinguir bem a luz do escuro desde que nasceu, o paranaense Amilton Castilho, de 44 anos, não concluiu os estudos na idade certa. Graças a um projeto de ensino a distância (EAD) para pessoas com deficiência, ele fez as provas na Secretaria de Educação do Paraná e vai conseguir o certificado de conclusão do ensino médio neste mês.

A iniciativa que capacitou Amilton e outras dez pessoas com deficiência para conseguir o diploma do ensino médio foi relatada na semana passada no Senado, em audiência pública sobre a importância do EAD na inclusão de pessoas com necessidades especiais.

A capacitação em Curitiba surgiu da união entre duas entidades: a Universidade Livre para Eficiência Humana (Unilehu), ONG que contribuiu com a experiência no trabalho de capacitação, e o Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde), que preparou o material didático para EAD. As aulas começaram em novembro.

Castilho e os colegas com deficiências - visual, auditiva, física e um aluno com paralisia cerebral - tiraram as dúvidas das disciplinas três vezes por semana, durante três horas, em aulas presenciais na Unilehu. Em casa, o trabalho foi mais pesado. Como tinham de chegar preparados, contavam com o material de apoio para estudar: vídeo-aulas, netbook adaptado, MP4 para ouvir aulas, DVDs, apostilas em braile ou com a fonte ampliada.

"Eu achava que era burro, mas as pessoas é que não sabiam me ensinar", concluiu Castilho. Como os colegas, ele terminou de fazer as provas do exame de certificação para jovens e adultos na Secretaria da Educação. Como os outros, passou em absolutamente tudo.

"Ficamos orgulhosos. Eles passaram até em matérias que temíamos, como química e física", conta a presidente da Unilehu, Andreia Koppe. Para ela, ajudou o material didático. Castilho, que trocou de escola três vezes, concorda: "O notebook é mais fácil que usar o braile. A gente digita e a tecla fala com a gente."

Tiago Ortega, de 20 anos, também se beneficiou com o material adaptado. Como não vê nada com o olho direito e tem 40% de visão no esquerdo, durante sua vida escolar sempre correu atrás do prejuízo, pois tudo o que recebia - provas, apostilas, livros - tinha de ser levado a uma ONG que aumentava a fonte da letra. Mudou de escola três vezes e sempre encontrava os mesmos problemas. Acabou abandonando a terceira escola no 2.º ano do ensino médio.

Está feliz por conseguir o diploma. "Foi muito bacana retornar à sala de aula. E acho que os professores também gostaram, eles nunca tinham dado aula para deficientes."

Preconceito. Gabriel Godinho, de 27, nunca sofreu para acompanhar as aulas. Seu problema era o preconceito dos colegas. Ele tem a mão direita paralisada, por falta de oxigênio durante o parto. "Estudei até o 1.º ano, mas tinha complexo de inferioridade. Quem é deficiente e passa pela exclusão nos colégios vê isso como oportunidade para crescer. A pessoa com deficiência não sabe a quem recorrer."

"Foi uma batalha. O ensino a distância depende da disciplina do aluno e de estudo fora da sala", diz Andreia. "A deficiência é complexa e o ensino a distância ajudou muito."

Maioria das pessoas com deficiência não chega ao superior

A maioria das pessoas com deficiência não chega à universidade. Segundo o Ministério da Educação, em 2008, apenas 11.880 estavam matriculados no ensino superior, 601 deles na modalidade a distância. Especialistas da área, porém, fazem ressalvas sobre o EAD no caso de pessoas com deficiência. Para o presidente da Associação de Assistência à Criança Deficiente, Eduardo de Almeida Carneiro, "a escola jamais se adaptará se as pessoas com deficiência forem embora". "Não podemos nos esquecer do que originou esse problema, que foi a falta de condição em sala de aula", afirma a procuradora da República Eugênia Favero, que atua na defesa dos direitos do cidadão.


Carolina Stanisci
Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Como é a geração Y no mercado de trabalho?

Novos paradigmas da Geração Y

Estudo recente da consultoria Great Place to Work, especializada na gestão do ambiente de trabalho, ilumina nosso conhecimento sobre a geração que nasceu após a década de 80 – pessoas acima de 30 anos, representando grande parte de colegas, e futuros chefes. Será melhor nos preparar para contratá-los, motivá-los e retê-los, mas para isso é necessário repensar os modelos tradicionais de liderança.

Definida com rápidas pinceladas, essa Geração Y é mais suscetível a ações coletivas, está fortemente conectada aos ambientes virtuais, tem alta capacidade de interação e alto grau de tenacidade.

Em termos de motivação, esses jovens se preocupam com dinheiro, mas as recompensas materiais precisam ser acompanhadas do bom convívio social. Eles gostam de trabalhar em empresas engajadas em questões sociais e que estejam fazendo a coisa certa. Para recrutá-los, é importante utilizar caminhos alternativos que partem das redes sociais.

Mas para motivá-los, a questão crucial é lembrar que eles demandam líderes capazes de inspirá-los, requerem comunicação clara, querem entender os objetivos da empresa e como eles se encaixam nela e gostam de ambientes de trabalho que permitam conciliar seus diversos interesses, pessoais como profissionais.

Quando uma organização precisa reforçar seu reservatório de talentos, o dilema é contratar profissionais de fora, que possuam as competências requeridas (o que pode ser mais rápido), ou desenvolver talentos internos (processo geralmente mais lento). Mas quando a maioria dos profissionais na empresa pertence à Geração Y, essas duas alternativas representam uma real encruzilhada. A resposta é depende.

Para o professor Benjamim Campbell, da Wharton School, as empresas devem estruturar um sistema de Gestão de Recursos Humanos que leve em consideração ambas as opções, considerando a crescente velocidade no ciclo de vida dos produtos, que na maioria dos casos está aumentando. Ou seja, para manter um reservatório de talentos, a empresas deve saber calcular o custo de atrair, contratar e reter talentos, o custo de substituí-los e o custo de desenvolver e treiná-los, em contraposição ao valor que eles poderão agregar.

Para cada profissional com talento, o desafio também se complicou. Existem cinco elos na cadeia de valor do próprio custo de cada talento e esses cinco devem ser conhecidos e considerados: (1) Previsão do futuro: quem quiser vencer o mercado terá que prever e criar seu próprio futuro; (2) Articulação: contratá-lo poderá ser uma grande idéia, mas se não for bem articulada, não será aceita; (3) Aceitação: cada um deverá certificar-se de que seu público irá aceitá-lo; (4) Ação: expor com rapidez as boas idéias e transformá-las em produtos, e finalmente (5) Potencialização: cada talento deve descobrir como potencializar seu próprio custo/benefício, gerando riqueza em um negócio muito maior.

As idéias morrem em qualquer ponto desta cadeia se não houver o comprometimento contínuo por parte da empresa, levando a uma demissão não planejada.

Fonte: www.administradores.com.br

domingo, 20 de junho de 2010

Os jogos e a importância da ludicidade na educação

A importância dos games no século 21

O que têm em comum o antropólogo e pesquisador musical Hermano Vianna; Will Wrigh — o criador da famosa série de jogos eletrônicos The Sims; Marc Prensk, um dos principais consultores educacionais do mundo, além de criador de jogos educativos; e o biólogo E. O Wilson, professor emérito de Harvard, vencedor do Prêmio Pulitzer, por sua vez um dos mais influentes cientistas norte-americanos? Esses mestres, todos referências em suas áreas de atuação, são unânimes em afirmar que os games fazem parte do futuro da educação.

Apesar de ainda haver resistência por parte dos mais diretamente envolvidos na formação dos cidadãos do futuro (pais, professores, pedagogos e instituições de ensino), a opinião desses estudiosos deveria ser ouvida com mais atenção. O crescimento do mundo dos jogos e sua importância na vida contemporânea, já são uma realidade. Em casa, os jogos já fazem parte do dia a dia dos jovens há bastante tempo. No entanto, quando se trata da aplicação de jogos na educação, essa prática é inexpressiva no Brasil. De fato, a própria discussão sobre o assunto é ainda incipiente de um modo geral.

A maneira como os jovens se enxergam no mundo se modificou, assim como a realidade do ensino. De cinco anos para cá, pesquisadores vêm afirmando que a tendência da área de educação é extrapolar os limites da sala de aula. Assim, a inserção da tecnologia nesse contexto se faz cada vez mais importante. Hoje, é por meio da internet que muitos jovens expressam seus sentimentos, reforçam ligações com seus pares e, principalmente, aprendem e absorvem informações. De fato, não é possível pensar em educação sem conceber essa realidade. Os nativos digitais (termo muito usado por Marc Prensky para definir os que já nasceram com acesso à tecnologia) preferem receber a informação de múltiplas fontes, enquanto realizam várias tarefas ao mesmo tempo (correspondem-se por e-mail, assistem a vídeos no Youtube, ouvem música pelo Myspace, etc).

Sem dúvida, esse novo comportamento confere aos estudantes de hoje características diferentes em relação às gerações anteriores. Muitos afirmam que eles se comportam dentro da mesma dinâmica dos jogos, ou seja, preferindo aprender somente o que é relevante, imediatamente útil e divertido. Eles assimilam e imediatamente aplicam esse conhecimento no dia a dia. Seja pela internet, pelo videogame, ouvindo música ou trocando mensagens por meio de programas como MSN, Twitter, etc.

Dentro desse contexto, não se pode deixar de considerar a entrada de jogos no processo educacional. O ponto a se analisar é a forma como isso pode ser feito. De certo, é fundamental ter sempre o objetivo pedagógico claro em mente. Portanto, de forma responsável, já se contempla a utilização e/ou criação de jogos que tenham intuito educativo, mas que contam com características comuns a diferentes tipos de entretenimento, como design moderno, interatividade, tecnologia de ponta, música, etc.

Em julho, o Brasil terá oportunidade de discutir novas tendências em educação, a partir de um encontro com grandes nomes internacionais da área promovido pela Cultura Inglesa. A ABCI 2010, 9ª Conferência Anual da Associação das Culturas Inglesas, voltada para professores e convidados da instituição e que acontecerá no Rio de Janeiro, tem como tema central “Visões para um futuro sustentável — a discussão sobre o futuro da educação`. O evento pretende trazer aos educadores da instituição tudo o que está sendo discutido no mundo sobre ensino, desenvolvimento de novas técnicas e diretrizes para os próximos anos. Marc Prensky, por exemplo, é um dos palestrantes convidados e deverá falar da importância da aplicação da tecnologia no processo de ensino no século 21.

A Associação de Culturas Inglesas entende que encontros como esse são fundamentais para que o Brasil se posicione no contexto educacional global, melhorando as práticas de ensino e formando pessoas cada vez mais adaptadas ao mundo de hoje e dotadas de pensamento crítico. O congresso promete proporcionar três dias de discussões e trocas de informações entre profissionais da área de educação de todo o Brasil e do exterior.

Fonte: Correio Braziliense - DF

Interatividade é fundamental

Eleitor 3.0 exige interatividade

Andreia Santana

Os jovens da Geração Y são chamados pela advogada e especialista em Direito Digital, Patricia Peck Pinheiro de eleitores 3.0. "O eleitor 3.0 é aquele para quem a internet é o primeiro canal de informação, que quer sempre saber mais, que exige interatividade", conceitua.

Patricia Peck é co-autora, ao lado do também advogado Leandro Bissoli, do audiobook Eleições Digitais (Editora Saraiva), coletânea com duração de 80 minutos, que reúne as mudanças a partir da Lei Nº 12.034/2009 e orienta tanto candidatos quanto eleitores sobre o uso da internet nas campanhas deste ano.

A especialista alerta que comunicação eficiente na rede mundial de computadores tem de ser multidimensional, mas não pode ser massificada. "A comunicação na internet não é unilateral. O candidato não pode escrever apenas sobre si mesmo e usar o meio como acessório para expor a própria identidade e a da sua campanha. O público de internet quer manifestar opinião, discutir e colaborar", adverte.

Transpor as estratégias pensadas para outras mídias, como rádio e tv, também não funciona na rede. "A comunicação de massa é feita pelos outros meios, na internet, ela é setorizada e segmentada, tem muitos focos de acordo com os diversos perfis e interesses comuns dos usuários".

Como exemplo, ela cita a famosa campanha virtual de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, em 2008. "Obama montou vários perfis no Facebook, um para cada grupo de eleitor que ele queria atingir".

A advogada adverte ainda contra atitudes antipáticas, como manter fechados os espaços de comentários em um blog ou enviar spams via email para os internautas. "O candidato que monta uma estratégia de campanha na internet precisa estar disposto a ouvir tanto quanto falar. A geração Y se sente dona da internet, esse usuário é muito crítico e utiliza a própria rede para reclamar. Daí estar atento inclusive para fazer denúncias de irregularidades".

Fonte: A Tarde on line - BA

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Você deseja conhecer as características da geração Y?

Pesquisa traça perfil dos jovens dos filhos da revolução digital

Os jovens nascidos nos anos 80 e 90, contemporâneos da revolução digital e conhecidos como Geração Y, são inquietos e querem crescer rápido na carreira. São especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facilidade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. Mas se preocupam com o mercado de trabalho altamente competitivo e buscam cada vez mais a formação superior e o ingresso na carreira pública como passaporte para a estabilidade profissional.

Os dados fazem parte de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec), iniciada em 2007, que mapeou em profundidade um grupo de estudantes de administração de várias instituições de ensino superior e mostrou que, apesar das semelhanças, esses jovens não têm um perfil homogêneo.

A Geração Y sucede a chamada Geração X, das pessoas que hoje estão na casa dos 40 anos de idade, e que sucederam a geração dos Baby Boomers, nascidos depois da Segunda Guerra, hoje com 60 anos ou mais.

Esses jovens, por serem altamente tecnológicos, têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior. Um jovem hoje consegue ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN [programa de bate-papo pela internet] e ainda ouvir uma musiquinha. Essa característica, as gerações anteriores não têm, comparou a economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em Administração do Ibmec.

A pesquisa coordenada por ela constatou que os jovens da Geração Y podem ser divididos em quatro perfis distintos, conforme a visão sobre a vida e o trabalho: engajados, preocupados, céticos e desapegados. Todos esses jovens veem o mercado de trabalho brasileiro como altamente competitivo. Para eles, encontrar emprego não é fácil, nem simples, ressaltou a economista, que ouviu 31 estudantes em pesquisa qualitativa, com entrevistas individuais de até uma hora e meia.

Os engajados aceitam as condições do mercado de trabalho sem questionamentos e centralizam a vida na carreira profissional. Os preocupados também dão excessiva importância à carreira, mas têm ambições mais modestas. Os céticos são críticos do mercado privado, por considerarem que há uma competição exagerada e nociva, e preferem as carreiras públicas ou acadêmicas. Os desapegados dão menos importância ao trabalho do que às atividades ligadas à família e ao lazer, e visam as empresas públicas.

O contato com o grupo também levou a professora a constatar outras características típicas dos jovens nascidos nos anos 80 e 90, como a informalidade nas relações pessoais menos hierarquizadas - e a facilidade de trabalhar em grupo, formando redes, em tarefas colaborativas, que não precisam nem ser feitas no mesmo espaço, mas pela internet.

Eles estão acostumados a trabalharem em conjunto. Quando se tornarem líderes, vão priorizar a flexibilidade de horários e as novas formas de trabalhar. Um exemplo de empresa jovem é a Google, onde as pessoas não têm que bater ponto e está sendo muito bem sucedida, com um modelo de gestão diferente. Os mais velhos vieram de uma época em que as relações se davam no nível pessoal e não no virtual. A geração Y está habituada a se comunicar, a se integrar e a colaborar virtualmente.

Da Agência Brasil
Fonte: Diário de Pernambuco - Recife

Geração Digital em ação

Geração Y: você prefere ser ótimo em uma coisa ou bom em muitas?

Da última vez que você recebeu algum tipo de feedback claro do seu chefe, quanto tempo ele passou enfatizando uma qualidade sua de destaque e que pode ser lapidada e quanto tempo ele passou comentando defeitos que precisam ser melhorados?

Conversando com alguns colegas de outras empresas vejo que na média os gestores quando em uma sessão de feedback focam muito mais na correção de defeitos do que na lapidação de pontos que podem o transformar em você em estrela naquilo que faz. Recebi uma vez no início de carreira um aconselhamento para não focar só na correção de defeitos, mas principalmente para focar em alguma qualidade que poderia criar para mim uma referencia, uma marca pessoal.

É óbvio que não podemos analisar assim friamente como se fosse verdade universal, cada caso tem suas particularidades. Mas em geral para um jovem em formação a atitude que ele vai ter dedicando seu tempo a lapidar suas melhores habilidades ou focar em consertar tão somente os pontos a desenvolver podem ajudar a definir seu desenvolvimento profissional, ou pelo menos a velocidade que ele acontece. É válido também o jovem ser cuidadoso e trabalhar também nos feedbacks construtivos que recebeu sobre pontos a melhorar, mas mais importante é descobrir dentro de seu início de carreira um ponto de destaque que ele possa desenvolver pra ser tornar ótimo. Essa diferenciação pode acelerar seu crescimento profissional.

Para um jovem em início de carreira pode ser um decisivo definir qualidades que o diferenciam, que o fazem brilhar, que lhe darão uma identidade profissional. O que você faz muito bem que pode te dar destaque em sua carreira? Essa é sua cara? Isso pode te diferenciar? Se sim, foque em lapidar essa característica, trabalhe em aprimorá-la e em criar uma reputação em torno dela. Obedecendo ao bom senso, sem deixar também desequilibrar, torne-se referência no que você se destaca no seu ambiente, pois assim você começará a desenvolver sua reputação profissional. Poderá se destacar na multidão e acelerar seu crescimento profissional.

E como tirar frutos disso durante a carreira? Bem, assunto para outro post!

Você conhece alguém que desde jovem se destacou por alguma característica, que criou uma identidade profissional, que desde cedo se tornou conhecido no seu ambiente por isso? E você, como tem trabalhado com os feedbacks que recebe? Comente, vamos trocar idéias.

Marcelo Miranda
Fonte: Você S/A

Universidade Aberta do Brasil e a EAD

UAB - Sistema exige muita dedicação


O gosto pela música faz parte da vida de Marinês Mendes, 44, há pelo menos uns 20 anos. Ela já deu aulas particulares de violão e fez um curso aqui, outro ali, enquanto trabalha como servidora na USP, bem distante das notas musicais. Em 2007, uma ex-professora ligou para Marinês e fez uma pergunta estranha: "Quer voltar a estudar música? Em casa e de graça?".

O convite era para que a ex-aluna tentasse o vestibular para licenciatura em ensino musical, pelo programa de educação a distância da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Marinês e mais 33 alunos toparam a experiência, compartilhada por mais de 170 mil pessoas que hoje fazem algum tipo de graduação ou especialização em cursos oferecidos por instituições públicas que participam do sistema Universidade Aberta do Brasil, programa do MEC (Ministério da Educação) para o ensino a distância.

Apesar de ser a distância, o curso não é fácil, dizem os alunos. Demanda muito estudo em casa, além dos encontros presenciais em polos espalhados pelo país -onde os alunos fazem provas e atividades em grupo.

Criada em 2006, a UAB tem como objetivo atender a população com dificuldades de acesso à formação superior e os professores do sistema público sem graduação, que têm apenas o magistério ou que ministram aulas de disciplinas não compatíveis com sua formação.

Por ser um projeto novo, Celso José da Costa, diretor de educação a distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), reconhece que ainda há problemas.
"Algumas universidades não têm experiência nesse tipo de ensino, então sempre surgem alguns imprevistos. As equipes de alguns polos ainda mostram dificuldades, mas estamos melhorando."

DISCIPLINA
Estudante de sistema de informação, Marcelo Correia, 33, vai precisar estudar mais do que previa até o fim do ano ou poderá ser reprovado novamente em uma matéria e até ser jubilado do curso.

Para evitar que os estudantes prolonguem os anos de estudo, ocupando o lugar de outros, a UAB não permite duas reprovações na mesma matéria. "Agindo dessa forma, a própria UAB vai ampliar a exclusão educacional no país", critica Marcelo.

Já Marinês acha a exigência necessária. "O aluno precisa ter disciplina, estudar três, quatro horas por dia e nos fins de semana. Se não houver cobrança, em muitos casos não funciona."

Mesmo concordando com tanta exigência, ela fica em dúvida se faria outro curso a distância. "Cansa bastante. Acho que agora eu não faria outro. Mas vale muito a pena, sempre recomendo."
(ANDRESSA TAFFAREL)

Frase:
Se eu não visse pessoalmente, não acreditaria que isso [ensino a distância] pode dar certo. Mas realmente dá

ALINE DE OLIVEIRA BOYD
tutora do polo de Osasco
Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rebelião digital

Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br em 14/06/2010

Talvez, nesse Brasil 2.0, a política, vista de tão longe pelos jovens, possa ficar muito mais próxima deles.

A ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu disseminar mundialmente uma experiência desenvolvida por brasileiros, batizada de "Votenaweb". É uma daquelas soluções simples e baratas: uma plataforma na internet fornece didaticamente informações sobre os projetos em tramitação no Congresso, permitindo uma votação virtual, acessível a todos, com direito a debate. Dali se podia medir, por exemplo, o monumental apoio a iniciativas como a exigência de ficha limpa aos candidatos.

Lançado em novembro de 2009 pela Webcitizen, o projeto ganhou a adesão da ONU depois de ser apresentado em Washington, no mês passado, em uma conferência sobre como usar os meios digitais para facilitar o acesso a informações públicas -a Nasa, o Google e a IBM eram alguns dos expositores. Além de ser um modelo fácil de ser multiplicado, o "Votenaweb" é um jeito óbvio de entrar nas redes sociais e de tentar atrair os jovens para a política. Pode-se dizer que é quase um jogo interativo.

Nessa experiência, estamos vendo jovens que, seduzidos pela tecnologia da informação e distantes dos partidos políticos e dos clichês ideológicos, fazem uma rebelião digital contra a falta de transparência no uso dos recursos públicos. Será que estaria aí um Brasil 2.0?

Com mestrado em transparência pública e tecnologias, Daniela Bezerra da Silva ajudou a formar o grupo batizado de "Transparência HackDay". "Há uma enorme desproporção entre a capacidade dos governos de serem precisos quando cobram impostos e a de serem precisos quando prestam informações", diz ela.

O que se quer, em síntese, é ter acesso não só aos relatórios publicados na internet, a maioria deles desinteressantes e incompreensíveis, mas também aos dados primários. Estes são devidamente traduzidos e, depois, divulgados pela rede. É aí que entra a habilidade de navegação pelos computadores.

Desse grupo de rebeldes digitais nasceu uma investigação sobre a prestação de contas dos vereadores de São Paulo, apresentada sem detalhamento na página da Câmara Municipal. Descobriu-se com precisão como e quanto gasta cada um dos parlamentares.
As descobertas foram aproveitadas por outro movimento digital, batizado de "Adote um Vereador": um grupo de pessoas "adota" um vereador, que é acompanhado diariamente por uma página da internet conectada às redes sociais.

Entrou-se no banco de dados do Serviço de Atendimento ao Cidadão de São Paulo. Nessa base, são registradas as queixas da população, que, entretanto, não tem como acompanhar o encaminhamento dado a elas. Conseguiu-se montar um mapa das reclamações bairro a bairro -viu-se, aliás, que os ricos reclamam mais do que os pobres.

Para enfrentar esse problema, o projeto Urbanias recebe as reclamações dos moradores paulistanos, publica-as em um site e acompanha o processo nas repartições municipais. Assim, o cidadão consegue seguir, passo a passo, o trâmite da sua demanda.

O site "Cidade Democrática" desenvolve fóruns em inúmeras cidades brasileiras, em que se apresentam queixas e soluções para problemas locais. Estudantes da cidade de São Paulo mapearam os recursos existentes em torno de suas escolas e, com base nesses dados, montaram blogs. Os blogs foram para um portal único, que, batizado de "Palco Digital", vem convertendo as cidades em espaços de aprendizagem - o projeto agora é disseminado em todo o Brasil pelos ministérios da Educação e da Cultura.

Esses são apenas exemplos de como as novas tecnologias conseguem remodelar a relação dos cidadãos com o poder, a começar da esfera local. A rebelião digital não só integra um movimento mundial de transparência mas também fomenta o uso da tecnologia da informação para criar comunidades mais inteligentes.

Talvez, nesse Brasil 2.0, a política, com seus palácios e envelhecidas tribunas, vista de tão longe pelos jovens, possa ficar muito mais próxima deles -graças à disseminação das redes sociais, tão próximas como a tela do computador.

Você pode conhecer melhor essas e outras experiências no site http://www.webcidadania.org.br.

GILBERTO DIMENSTEIN

gdimen@uol.com.br

É possível aprender a distância?

É possível, sim, aprender à distância

Carolina Monteiro afirma:

A Internet é usada de diversas formas no ensino: para a busca de informações, troca de mensagens entre alunos e professores e distribuição de material didático. Com o crescimento e a difusão da rede, crescem as oportunidades para a Educação à Distância (EAD).

A EAD já existia em 1975, com a instrução programada do SENAI e depois através da tevê com o telecurso, explifica a Coordenadora da Câmara Técnica de Educação à Distância da Uerj, Marinilza Bruno de Carvalho. Só mudou a tecnologia.

Os cursos são trabalhados, na maioria dos casos, de forma semipresencial.

A instituição que os oferece não existe em todas as cidades, mas tem pólos de atendimento para eles realizarem aulas práticas, tutorias e provas.

Os professores coordenam de longe sua disciplina, preparam o material dos alunos, atividades e orientam os tutores no atendimento a eles.

Na educação à distância, o professor fala pouco, mas trabalha muito , segundo a professora Marinilza. Ele prepara oficinas, teleconferências.

Está sempre em busca de novidades que dinamizem o ensino.

A parte presencial é dos tutores nos pólos, responsáveis pelas atividades práticas e por tirar dúvidas dos alunos. Mas não são todos que se adaptam aos cursos à distância.

Esperamos um aluno maduro, independente, que saiba o que quer e se dedique diz a professora do curso de Matemática da UFF e diretora do CEDERJ, Regina Moreth.

Para os alunos que escolhem a EAD existe grande vantagem: a maior autonomia de escolher quando estudar, adaptando os horários de estudo com os de outras atividades.

Não há atraso no programa didático, cumprido no prazo previsto, o que nem sempre acontece no curso presencial , diz Rodrigo Agra, aluno de matemática da UFF, no pólo de Campo Grande.

Fonte: Jornal do Brasil

Nativos digitais e Internet

Dos cerca de 42 milhões de jovens de até 30 anos que compõem a Geração Y no Brasil, 74% possuem acesso à internet. Desses, 81% dedicam até 3 horas por dia online e 41% navegam pela web todos os dias. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (11), durante o Congresso Ciab Febraraban 2010.
O levantamento realizado pela Febraban junto a jovens brasileiros entre 18 e 30 anos revelou ainda que 73% dos representantes da Geração Y possuem telefone celular.

Como podemos notar a influência da Internet nestes jovens da geração digital é grande!

O que você pensa sobre isso?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

EAD na copa do mundo

A Copa 2014 vai impulsionar o ensino a distância (Cursos Online).O Ministério do Turismo vai capacitar 80 mil profissionais em inglês e espanhol para a demanda de turistas que virão ao Brasil para a Copa. O público alvo do Ministério será constituído de funcionários de hotéis, bares, restaurantes, taxistas, recepcionistas,atendentes no comércio e demais profissões que envolvam o turismo. As inscrições começam em julho pelo site www.olaturista.org.br As aulas tem início em setembro. As exigências para participar do programa “Olá, turista” é ter idade mínima de 18 anos, estar alfabetizado e ligado a alguma associação, sindicato ou cooperativa pré-cadastrada no programa. O Canal Futura promoverá audiovisuais.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Deseja trabalhar com blogs?

Consulte em :

http://www.educacional.com.br/articulistas

Sete motivos para um professor criar um blog,


de
Betina von Staa que é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da linguagem pela PUC / SP.

1- É divertido ;
2- Aproxima professor e alunos;
3- Permite refletir sobre suas colocações;
4- Liga o professor ao mundo ;
5- Amplia a aula;
6- Permite trocar experiências com colegas;
7- Torna o trabalho visível.

Deseja criar um?

Um dos caminhos é abrir um e-mail do gmail e criar no endereço www. blogger.com.

Sucesso!

8 FUP - A Educação centrada no aluno - e agora?







Verifique em www.pearson.com.br/fup

Em momentos de copa a bola da vez é a EAD.

A notícia de que um em cada cinco novos alunos de graduação do País ingressa em cursos a distância já mostra a importância desta modalidade para a evolução da educação brasileira. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 20% dos universitários brasileiros optam por obter ensinamentos via internet e polos presenciais. Comprova assim o avanço da Educação a Distância (EAD), modalidade que, infelizmente, ainda sofre ressalvas, da parte de alguns, em nosso País.

Fato curioso, uma vez que a EAD é reconhecida desde o século XIX. Na verdade, porém, somente nas últimas décadas a modalidade passou a fazer parte das atenções, evoluindo com o emprego de modernas tecnologias e conseguindo, por consequência, atingir um público cada vez maior.

Mais do que isso, atualmente não há como negar a importância do Ensino a Distância para o desenvolvimento social previsto na Constituição Federal. A versatilidade e a capacidade de inclusão do método são alguns dos principais pilares que garantem a sua afirmação.

Além disso, a metodologia consegue, em um país como o Brasil, de proporções gigantes, contribuir para o desenvolvimento nacional, para redução das desigualdades sociais e regionais, bem como para a promoção do bem comum, sem preconceito de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Por isso, a EAD tem sido um marco na história da educação no Brasil e de muitos outros países.

Prova disso foi o fato de que, nos últimos anos, várias instituições privadas adotaram-na, com sucesso. Somente em 2009, o número de matrículas nesta modalidade cresceu 7%. Analisados esses e outros dados, faz-se lamentável a resistência decrescente, mas resistente - que ainda há sobre o método por parte de uns poucos.

Uma vez li uma frase sobre EAD que me chamou atenção: A mentalidade conservadora das pessoas é um entrave para o desenvolvimento do Brasil. A descriminalização do Ensino a Distância é um exemplo. Tive que concordar.

É inegável observar que a Educação a Distância possui um papel fundamental nos dias de hoje. A democratização do ensino está sendo possível, em grande parte, graças a ela. Estudo publicado pelo governo norte-americano concluiu que recursos de aprendizagem online - uma das ferramentas da EAD - constituem uma maneira mais eficiente de aprender do que a oferecida pelo ensino tradicional.

Não estou a dizer que um determinado tipo de aprendizado é melhor que o outro. O que defendo é a eficácia do Ensino a Distância e o seu alcance. A EAD é a bola da vez. E veio para ficar e crescer.

Carlos Alberto Chiarelli é ex-ministro da Educação, doutor em Direito e presidente da ACED (Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância).
Fonte: Paraná Online

Sejam bem-vindos !

Sejam bem-vindos a este blog aqueles que desejarem compartilhar idéias sobre a EAD e todas as suas possibilidades. Até breve!