quinta-feira, 26 de abril de 2012

Universidades do Rio abrem 6.081 vagas para graduação à distância


  Estão abertas, até 20 de maio, as inscrições para 6.081 vagas do vestibular do Consórcio Cederj, que reúne as principais instituições públicas de ensino superior do Rio de Janeiro: Cefet, Uenf, Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ-Rural e UniRio. Ao todo, são oferecidos 12 cursos de graduação a distância e o diploma de graduação é o das instituições de ensino. Este é o maior número de vagas oferecido desde que o consórcio foi criado.

As inscrições serão feitas somente pela internet, no site www.vestibular.cederj.edu.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 45. As oportunidades são para os cursos de Administração (665 vagas); Administração Pública (438); licenciaturas em Ciências Biológicas(880); em Física (405); em História (250); em Letras (300); em Matemática(783); em Pedagogia (763); em Química (248); em Turismo (286); Tecnologia em Sistemas de Computação (813) e Tecnologia em Gestão de Turismo (250).

Nos cursos oferecidos pelo Cederj, o aluno conta com material didático especialmente elaborado para esta modalidade de ensino e necessita comparecer ao seu polo de matrícula, pelo menos, uma vez por mês. Nele, os tutores orientam os estudantes, individualmente ou em grupo, para apoio direto em relação ao conteúdo das matérias. O Consórcio Cederj conta, atualmente, com cerca de 30 mil alunos matriculados nos cursos universitários a distância.

Os polos Cederj estão localizados em Angra dos Reis, Barra do Piraí, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Campo Grande, Cantagalo, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé, Miguel Pereira, Natividade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende, Rio Bonito, Rio das Flores, Rocinha, Santa Maria Madalena, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda.
Fonte: Jornal Extra

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cinco universidades dos EUA criam plataforma de cursos online gratuitos

 Site terá aulas de Stanford, Princeton, Berkeley, Pensilvânia e Michigan. Usuário poderá fazer tarefas e participar de fóruns e videoconferências.

Cinco universidades de prestígio dos Estados Unidos (Stanford, Princeton, Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade da Pensilvânia e Universidade de Michigan) vão criar cursos online gratuitos para estudantes em todo o mundo através de uma nova plataforma de ensino interativo, chamada Coursera. O anúncio da criação foi feito nesta quarta-feira (18).

Os dois fundadores, professores de ciência da computação da Universidade de Stanford, também anunciaram que receberam US$ 16 milhões em financiamento de duas empresas de investimento do Vale do Silício.

O Coursera vai oferecer mais de 30 cursos universitários no ano que vem através do site Coursera.org sobre assuntos que vão desde mitologia grega a neurologia, de cálculo a poesia norte-americana contemporânea. As aulas serão projetadas e ministradas por professores das universidades.

O Coursera se junta a uma série de projetos online ambiciosos que têm como objetivo tornar o ensino superior mais acessível e barato. Muitos desses empreendimentos, no entanto, simplesmente publicam palestras inteiras na web, sem nenhum componente interativo. Outros se esforçam para criar novas universidades do zero.

Os fundadores Daphne Koller e Andrew Ng afirmam que o Coursera será diferente, pois os professores de escolas de prestígio vão ensinar usando o nome de sua universidade e vão adaptar os seus cursos mais populares para a web, incorporando tarefas e exames a aulas em vídeo, respondendo a perguntas dos alunos em fóruns online -- e até mesmo, talvez, trabalhando por meio de videoconferência.

Testes de múltipla escolha e de respostas curtas serão avaliados via computador. O Coursera em breve apresentará um sistema de classificação para avaliar trabalhos mais complexos, tais como ensaios ou algoritmos.

Os estudantes não receberão créditos da faculdade. Mas o Coursera pode oferecer "certificados de conclusão" ou transcrições mediante pagamento de uma taxa. Uma empresa também pode tentar lucrar conectano empregadores com alunos que tenham demonstrado aptidão em uma determinada área, disse uma porta-voz.

As universidades participantes esperam se beneficiar aumentando a sua reputação no exterior, conectando-se com ex-alunos distantes e, quem sabe, trazendo doações de alunos online agradecidos.
Fonte: G1 - Portal Globo

domingo, 15 de abril de 2012

Benefícios da aplicação da tecnologia na educação

Pouco tempo atrás, a discussão que girava em torno da temática tecnologia e educação tratava do uso ou não de ferramentas a favor da aprendizagem.

Contudo, ao resgatarmos um pouco da história e o reflexo que sofremos hoje nas relações sociais e no trabalho, percebemos que esse debate torna-se desnecessário.

A Terceira Revolução Industrial que ocorreu após a II Guerra Mundial provocou significativos impactos nos dias atuais, no modo como a sociedade organiza sua atividade econômica por meio das inovações tecnológicas.

Essas inovações suscitaram o surgimento da sociedade da informação, em que as pessoas geram e armazenam suas informações assim como conseguem disseminá-la e ter acesso de outros a todo o momento.

A sociedade da informação estabeleceu uma forma nova de organização da economia, das relações e do mercado. As novas tecnologias tornaram as respostas e decisões mais rápidas, acompanhando o fluxo das resoluções propostas, aumentando a competitividade no mercado.

Dessa forma, as empresas estão eliminando barreiras físicas e reorganizando os funcionários em redes (conectadas). Assim, independente do local que estão alocados em uma empresa, acessam todas as informações geradas na organização a qualquer momento.

Nesse atual contexto, as novas tecnologias são entendidas por educadores e demais profissionais da área como um importante papel na transformação e difusão do conhecimento, assim como na mudança cultural, pois passaram a exercer uma enorme influência na sociedade sendo ferramentas essenciais e indispensáveis à educação que precisa formar cidadãos para a sociedade da informação.

Nas organizações educacionais são muitas as possibilidades existentes e que podem ser utilizadas como elementos facilitadores da aprendizagem, como: computadores, conexão à internet, software de criação de sites e produção de textos colaborativos, salas de bate-papo, televisão a cabo, satélites, sistema de rádio e jogos eletrônicos, os mesmos que hoje são absorvidos nas relações sociais e profissionais sustentadoras da produção.

Entretanto, mesmo com tantos recursos, o que se percebe ainda são discretos e isolados movimentos de uso das novas tecnologias em contextos escolares e em sua grande maioria concentrado no Ensino Superior devido ao avanço da Educação a Distância.

As ferramentas tecnológicas ainda não foram absorvidas de maneira efetiva, certamente por vários motivos que vão desde a dificuldade de investimento financeiro, a limitação de banda em algumas regiões do país, os conflitos culturais até a falta de formação e capacitação de muitos profissionais da área da educação que desconhecem o modo de absorver essas ferramentas de maneira eficaz no processo de ensino, rompendo com metodologias que durante anos foram utilizadas e atendiam às necessidades da sociedade e profissionais daquele momento.

Seguramente, a educação não continuará por muito tempo nessa tendência, pois sofrerá pressão social, cultural e econômica que sinalizarão uma necessidade emergente de mudança no atendimento das demandas das novas gerações.

- Carina Alves é diretora do Núcleo de Produção de Conteúdo e Inovações Tecnológicas da Anhanguera Educacional

Fonte: Jornal Brasil Econômico