quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Negócio do ensino a distância atrai líderes

Negócio do ensino a distância atrai líderes
O ensino a distancia (EAD), que já responde por 30% dos alunos matriculados no ensino superior privado brasileiro, deverá dobrar em cinco anos, atingindo 2 milhões de alunos. De olho nessa projeção do Ministério da Educação, players do mercado já se empenham em iniciativas para atrair alunos.

Enquanto escolas tradicionais ocupam nichos rentáveis nesse segmento, como a Fundação Getulio Vargas (FGV), a Kroton Educacional buscou, com a compra da paranaense Unopar por R$ 1,3 bilhão, colocar os dois pés no ensino a distância. "A decisão da Kroton na aquisição foi sábia e ousada. Foi pago um valor alto para ser a maior fornecedora de EAD do Brasil", Suely Ventura Paes, da consultoria Educar.

A FGV optou por ramos de operações para ampliar essa modalidade de ensino. Ela foca em cursos corporativos e especializações como MBA. "A educação a distância é uma das áreas da Fundação que apresentam um forte crescimento, que esperamos que continue em 2012 com mais intensidade", disse Marcos Facó, superintendente de Comunicação e Marketing da FGV.

Já o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o governo tem estado atento ao controle desse crescimento para que não sejam repetidos os mesmos erros que ocorreram na graduação particular presencial. "Na década de 90 nós tivemos um crescimento da educação presencial que não estava bem administrado, e nós não queremos que o mesmo aconteça com a EAD. O que queremos é um crescimento sustentável", disse. As Regiões Norte e Nordeste são as que registraram o maior aumento do número de estudantes no ensino superior entre 2001 e 2010, apesar de a Sudeste ainda liderar com fatia de 48,6% das matrículas. A Região Sul fica com 16,8%, a Centro-Oeste concentra 9% e a Norte e Nordeste, 6,4% e 19,2%, respectivamente.

Em 2010 o EAD movimentou R$ 2,2 bilhões e, de acordo com a Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED) a expectativa é fechar 2011 com crescimento de 8% e manter o mesmo ritmo em 2012. "Esse crescimento representa uma injeção anual de R$ 176 milhões na receita do setor", diz Renato Bulcão, diretor da Abed.

Fonte: DCI - SP

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Matrículas de licenciatura a distância estão consolidadas

As matrículas em cursos de licenciatura a distância cresceram e se consolidaram na década 2000-2010, segundo mostram os dados do censo da educação superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). No período, passaram de 1.682 (em 2000) para 426,2 mil em 2010.

De acordo com o censo, a ampliação ocorre tanto na quantidade de matrículas como na abrangência geográfica. Se em 2000, apenas quatro estados ofereciam cursos de licenciatura a distância Mato Grosso com 813 matrículas, seguido de Alagoas (300), Ceará (299) e Santa Catarina (270), em 2010, as 27 unidades da Federação registraram mais de 420 mil matrículas.

O mapa do censo também mostra que a evolução do ingresso de estudantes em licenciaturas a distância se deu de forma diversa entre as cinco regiões e entre os estados. Na região Norte, por exemplo, o Pará é o primeiro estado a fazer matrículas e isso só ocorre em 2004, enquanto Tocantins ingressa em 2005. Na região, o Acre só faz matrículas em 2009.

Embora o Norte tenha entrado mais tarde com oferta de matrículas nas licenciaturas a distância, a região fechou 2010 com 38,5 mil universitários em cursos distribuídos entre os sete estados.

O Sudeste, que hoje ocupa o primeiro lugar entre as regiões na oferta de matrículas nessa modalidade com 167,1 mil , começou a década sem oferta. São Paulo, por exemplo, abriu matrículas apenas em 2005 e em 2010 passou a ocupar a primeira posição entre as 27 unidades da Federação, com 74,6 mil universitários cursando licenciaturas a distância.

Assessoria de Comunicação Social

Confira as matrículas em licenciatura a distância
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9389&Itemid=

Fonte: Portal MEC - Notícias

Redes sociais ajudam no aprendizado

Professores aproveitam o interesse dos estudantes e usam a criatividade para colocar seus perfis no Facebook, Twitter e Orkut a serviço da aprendizagem. Estar atento aos hábitos dos jovens é essencial para a atividade.

As redes sociais têm chamado a atenção de um número cada vez maior de educadores. Eventos que discutem o uso do Facebook, Twitter, Orkut e outros meios no processo de ensino multiplicam-se pelo país, assim como sites e fóruns virtuais que tentam ajudar educadores que querem entender e usar os novos meios. Ainda assim, fazer com que alunos obtenham uma efetiva experiência de aprendizagem dessa forma é um desafio que exige habilidade e estratégia.

O difícil controle da turma em atividades com essas ferramentas afasta alguns profissionais dessa prática e frustra as tentativas de outros. Ao contrário da realidade em sala de aula, onde a presença do professor já impõe certa ordem, nas redes sociais é a colaboração voluntária que faz uma tarefa funcionar. Nesses ambientes, todos podem falar, criticar, visitar os perfis e compartilhar informações sem um mediador. Estar atento aos hábitos dos alunos e agir com criatividade é essencial para tirar o melhor dessas circunstâncias.

O álbum de fotos de Bilek está dividido em mapas, bandeiras e imagens de países que ele visitou.

É o que fez o professor de Geografia Jorge Bilek, do Colégio Positivo. Acostumado a lidar com novidades na internet e ciente de que seus alunos o encontrariam de qualquer forma no Facebook, ele incluiu em seu perfil várias possibilidades de aprendizado. A seção de fotos, por exemplo, é dividida em álbuns com bandeiras, imagens e mapas dos estados brasileiros e países por onde já passou. Assim, o aluno acaba conhecendo um pouco mais das culturas de que falam em sala de aula.

As fotos são sempre muito comentadas entre os alunos, mas é o álbum intitulado Aulas e Atividades o mais visitado. Eu tiro foto do que passo no quadro e depois posto lá no Facebook, explica Bilek. Assim, aqueles que optam por apenas ouvir a explicação, sem copiar [o que está no quadro], ou os que faltam à aula podem ter acesso àquilo que a turma viu em sala.

Outro perfil muito movimentado na rede é o da professora de Língua Portuguesa Rita Guimarães, de Franca (SP). Atuando no Facebook, no Twitter e no Orkut, ela usa as redes sociais para tudo, desde distribuição de tarefas até discussões sobre textos. Rita é uma defensora convicta do benefício das redes sociais na educação. A facilidade e a velocidade da informação são impressionantes. Conseguimos mobilizar muito mais gente e muito mais rápido, diz.

Construção coletiva

Entre os pesquisadores da área, há o consenso de que, para as redes sociais contribuírem de fato no aprendizado dos alunos, é essencial não tentar reproduzir nelas as mesmas práticas da sala de aula. Infelizmente, é comum usarem uma tecnologia nova de um jeito velho, diz o professor Luis Fernando Gomes, da Universidade de Sorocaba e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (Abehte).

Segundo Gomes, a relação em rede e o compartilhamento rápido são o que há de melhor nos novos meios para renovar as atividades em sala de aula. As redes permitem que os alunos não se limitem a atitudes passivas, mas colaborem numa construção coletiva. Isso tem que ser valorizado, afirma.

Serviço:
O Facebook tem uma página (www.facebook.com/education) para mostrar e debater como os educadores podem usar a rede social com seus alunos. O mesmo tema é abordado na apostila Facebook for Educators, acessível em http://facebookforeducators.org. Ambos os conteúdos estão em inglês.

Fonte: Gazeta do Povo Online

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As novas necessidades do mercado de trabalho

As novas necessidades do mercado de trabalho
mercado aquecido, com dificuldades de reter talentos, por outro, a falta de mão de obra qualificada para atender o perfil desejado preocupa as companhias.

Diante deste contexto, podemos questionar alternativas para equilibrar estas duas necessidades, ou seja: o que os profissionais podem fazer para se preparar e atender à demanda do mercado, desenvolvendo as competências desejadas pelas companhias, e como as empresas podem contribuir para a preparação destes profissionais.

Por parte dos empregadores, a melhor opção, sem dúvida, é investir em ações de treinamento e desenvolvimento. Cada vez mais, as empresas desejam profissionais que reúnam três aspectos que, hoje, tornaram-se fundamentais para formar uma equipe multidisciplinar e integrada: a capacidade de inovação, a habilidade para trabalhar sob pressão e a resiliência, ou seja, a desenvoltura para lidar com momentos de crise.

No mercado de trabalho, um profissional que pretende ser valorizado pelas empresas precisa ter capacidade de inovação. As corporações visam colaboradores com atitude e percepção apurada, capazes de indicar alternativas para uma situação ou processo dentro da empresa, com visão global de negócios.

Além de treinar, é fundamental investir em ações de retenção. Em um cenário de grande concorrência e falta de profissionais qualificados disponíveis no mercado, criar programas de valorização e reconhecimento ajuda a manter o funcionário motivado e confiante.

Porém, não basta a iniciativa e a disponibilidade da empresa. É preciso que os profissionais também busquem alternativas para se reinventarem e acompanharem as mudanças e evoluções necessárias à função exercida, assumindo a sua parcela de responsabilidade por seu aprimoramento profissional. Alternativas não faltam.

Cursos de MBA no exterior em faculdades conceituadas, ainda que em sistema de ensino à distância, são muito bem aceitos pelo mercado. A vivência internacional é muito bem avaliada pelas companhias. O enriquecimento cultural, pessoal e profissional proporcionado pelas experiências de intercâmbio torna-se um grande diferencial. De modo geral, as empresas entendem a iniciativa como um grande desafio na busca pelo aprendizado e atualização constante.

Nesse sentido, a geração Y, conectada às redes sociais e às principais novidades tecnológicas, abre uma ampla vantagem, desenvolvendo habilidades de criação e inovação. Contudo, o excesso de impulsividade e a falta de tolerância para enfrentar adversidades e processos com início, meio e fim, são o contraponto desses jovens. Com mais maturidade e expertise, as gerações anteriores têm a vantagem de se mostrar mais aptas para trabalhar com prazos e gerenciamento de crise.

Ao contrário do que se imagina, o choque de gerações pode ser muito produtivo para a gestão de uma empresa. Embora possa haver conflitos, aliar a capacidade criativa e de inovação da geração Y à maturidade das gerações anteriores promove o equilíbrio necessário para o desenvolvimento de uma equipe diversificada e focada em resultados.

Ao líder, é designado o papel de "reger" a equipe. No centro de todas as ações, é preciso flexibilidade para gerenciar profissionais com perfis diferentes e estimular o desenvolvimento de competências necessárias para colocar em prática uma gestão participativa e democrática.

Em um mercado em desenvolvimento e ascensão, qualificação e estímulos são essenciais para acompanhar o ritmo de evolução. Habilidades individuais e a sinergia da equipe são a receita de sucesso para uma gestão produtiva.

- Eliane Figueiredo é sócia-diretora da Projeto RH, consultoria especializada em gestão de pessoas

Fonte: Portal Comunique-se

sábado, 5 de novembro de 2011

Uma atividade pedagógica do curso Redes Sociais

Grupo: Mirian Fernandes, Simone Pereira e Ricardo Silva

Tema: Aprendizagem Colaborativa

Tarefa: Construção de um BLOG

Introdução:
A escola precisa incorporar em suas práticas cotidianas uma cultura tecnológica e formar leitores críticos, a partir da utilização adequada das variadas mídias. Professores e alunos precisam apropriar-se das tecnologias, como seres ativos, sujeitos e atores sociais no processo educativo. Tanto a mídia escrita, quanto a sonora, a audiovisual e a informatizada podem contribuir com muitas possibilidades para a prática educacional. A principal mídia utilizada em educação tem sido a impressa, mas esta precisa ser complementada por outras de maneira adequada e contextualizada.
Blog foi criado no final da década de 90 por Jorn Barger, em português blogue, é uma contração do termo inglês Weblog, que por sua vez significa diário virtual, uma evolução dos antigos diários. É um site cuja informação está organizada cronologicamente da mais recente para a mais antiga. Os blogues podem ser pessoais e/ou coletivos e estarem abertos a todos ou a uma comunidade fechada, a qual discute temas específicos de interesse para esse grupo. Atualmente, a maioria dos blogues é compatível com recursos de inserção de imagem, vídeo, áudio, esse conteúdo será de propriedade do autor do blog, mas poderá ser organizado, indexado, agregado e/ou lincado por terceiros, otimizando o acesso as informações na Web. O processo de permalinks, ou urls permanentes, transformam cada post em uma página exclusiva, possibilitando o acesso a conteúdos antigos.
Justificativa:
Desde que surgiram no mundo virtual, os blogs deixaram de ser apenas diários on-line para assumir funções muito mais significativas no processo de comunicação. O uso do blog em sala de aula pode trazer mais dinamismo para a realização e apresentação de trabalhos, facilitar o dia-a-dia dos professores e estudantes que tem no ambiente uma espécie de arquivo de documentos, além de aproximar os alunos, que podem discutir idéias e opiniões sem que estejam no mesmo espaço físico e ao mesmo tempo.
O blog proporciona uma aprendizagem significativa a todos os envolvidos, seja o professor que media a atividade, como os alunos que atuam como co-autores. O Blog propicia ao aluno o contato com o mundo virtual, podendo utilizar de suas ferramentas, podendo ser grande aliado da aprendizagem, que estimula a leitura e escrita para nossos (as) educandos (as), além de proporcionar uma interatividade entre todos.

Público-alvo :
Professores e alunos envolvidos na atividade.

Competências:
• Capacidade de fazer análises reflexivas e de se expressar, realizando comparações das idéias resultantes de cada trabalho.
Ao final dessa experiência pedagógica, espera-se que os participantes estejam aptos a utilizar novos meios no ensino, para desenvolver competências relacionadas:
• à expressão oral e escrita;
• à interpretação da realidade;
• ao estabelecimento de relações com outros conhecimentos;
• ao domínio de diferentes linguagens;
• ao raciocínio lógico, crítico e criativo;
• à visão interdisciplinar dos conhecimentos;
• ao relacionamento teoria-prática;
• à pesquisa;
• ao desenvolvimento de projetos;
• à resolução de situações-problema;
• à construção de argumentações;
• e à elaboração de propostas.

Objetivos:
•Identificar as características da aprendizagem colaborativa.
•Aplicar os conceitos de aprendizagem colaborativa na construção de um blog coletivo
•Explorar a utilização do blog como recurso ou estratégia pedagógica.


Orientações da tarefa:
Vamos criar um blog sobre “Aprendizagem Colaborativa”?
•Formar grupos de 3 ou 4 alunos
•Pesquisar e trocar informações sobre o tema
•Selecionar textos, imagens e vídeos para serem postadas no blog
•Criar um blog onde cada colaborador deverá fazer suas postagens

Metodologia:
O professor auxilia na construção do conhecimento, acompanha o desempenho de cada participante, fixa a data de entrega das tarefas, corrige as tarefas, envia feedback para cada participante, orienta e participa das discussões e incentiva a aprendizagem cooperativa.

Avaliação:
A avaliação será formativa num processo contínuo onde os critérios serão baseados nas competências que deverão ser alcançadas. Serão desenvolvidas atividades individuais e em grupos, além de atividades práticas a partir de situações do contexto profissional, buscando desenvolver a autonomia e a postura crítica dos participantes.
Valor da tarefa: 10 pontos
Critério: Conteúdo / Clareza / Objetividade/ Layout do blog

Referências:
BOEIRA, Adriana Ferreira Boeira – Blogando algumas possibilidades pedagógicas http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/art10.pdf
RIZZI, C.B., COSTA, A C.R., FRANCO, S.R.K. A cooperação presencial ou a distância em uma perspectiva piagetiana. Tecnologia Educacional, ano XXXII, n.163/166, p.125-135, out./2003-set./2004.

Mídias sociais facilitam interação com alunos

Mídias sociais facilitam interação com alunos e podem ser instrumento pedagógico, defendem especialistas

Agência Brasil

Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram hoje (3) de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.

Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.

"Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo", disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.

"Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares", disse sobre a disseminação dos smartphones celulares conectados à internet. "As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos", acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .

Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.

"Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas", disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.

O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.

Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.

Fonte: Correio Braziliense - DF

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Redes sociais e seleção de pessoal

Como os recrutadores usam as redes sociais para selecionar candidatos
Saiba quais são as redes sociais mais analisadas e como os gerentes de contratação analisam o seu perfil nelas para aprovar ou dispensar o seu currículo.

Ao longo dos últimos anos, é possível ver como as redes sociais estão sendo utilizadas no mercado de trabalho de uma série de maneiras – contatos iniciais, pequenos negócios e até mesmo grandes corporações estão mergulhando cada vez mais fundo nessas plataformas para encontrar melhores talentos e candidatos a empregos.

Recentemente, mais de 300 profissionais de contratação foram entrevistados para determinar o quanto e como recrutadores estão fazendo a triagem de seus candidatos a emprego em diferentes redes sociais.

O que o estudo constatou foi que mais de 90% dos recrutadores e gerentes de contratação visitam o perfil dos candidatos como parte do processo de seleção.

Durante o processo de contratação, as redes mais acessadas pelos recrutadores são o Facebook, com quase 80%, o Twitter (53%) e o LinkedIn, com 48% das pesquisas. As buscas pelos perfis nas redes sociais são feitas especialmente depois de receber um currículo.

Além disso, cerca de 69% rejeita um candidato dependendo do conteúdo do seu perfil. Os principais motivos que levam um recrutador a fazer isso são mentiras sobre as qualificações profissionais (13%), seguidas de falta de habilidade em se comunicar, posts com conteúdo negativo sobre os empregadores antigos, comentários inapropriados e fotos inapropriadas, todos empatados com 11%.

Em compensação, 68% dos recrutadores que participaram do estudo afirmam contratarem candidatos com base no conteúdo visto nas redes sociais. O principal motivo para isso é a impressão positiva a respeito da personalidade e da boa organização.

Fonte: Portal Universia

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Aula online

Aula online é opção de estudo para quem não frequenta cursinhos

Criada em 2009, a rede social já conta com 22 mil usuários que criam perfis somente para estudar para o Enem.

Falta de tempo, de renda ou até mesmo de opção. Esses são alguns dos motivos que levam parte dos candidatos a estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir do conforto de suas casas. A diferença é que não são apenas as páginas de livros que eles folheiam, mas também páginas virtuais de sites que oferecem aulas preparatórias.

Aline Alves Ferreira, 22 anos, passa o dia ocupada com o trabalho na distribuidora de água da família. Apesar da falta de tempo, não desistiu de tentar uma vaga na faculdade de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que pretende conquistar neste ano por meio do Enem. Para estudar para a prova no pouco tempo livre que dispõe, a jovem natural de Caraguatatuba (SP) encontrou na rede social Eu no Enem o maior aliado.

"Gosto bastante, pois posso ler inúmeras vezes a mesma coisa até me sentir confiante, sem me preocupar com o tempo ou com o fato de ter outro aluno querendo atenção. É quase uma aula particular. E ainda faço amizade com quem já passou no vestibular. Gosto das dicas que eles dão sobre como lidar com tempo, leituras, etc.", conta a estudante.

Criada em 2009, a rede social utilizada por Aline já conta com 22 mil usuários. Videoaulas e diversos aplicativos mantêm os participantes integrados nos debates que surgem sobre determinados assuntos. Até mesmo no espaço limitado a 140 caracteres do status pessoal a pergunta que mais aparece é "o que você está estudando?".

Além disso, professores também podem criar perfis na rede para tirar dúvidas dos estudantes. Foi o que fez Carlos Eduardo Deodoro Rodrigues. Professor de física da rede estadual do Rio de Janeiro, ele passa as tardes na frente do computador. Segundo ele, são mais de 1,8 mil usuários inscritos no grupo de estudos de Física. "Como moderador do grupo, costumo publicar questões de vestibular como tópico de discussão. O interessante neste processo é que os alunos costumam tirar dúvidas uns com os outros, tornando o processo de resolução de uma simples questão em uma troca de conhecimento", afirma.

Para Aline, estudar pela internet é melhor do que com o auxílio dos livros. "Às vezes, eu estou assistindo a uma videoaula, por exemplo, e não entendo uma expressão ou conteúdo. Na mesma hora já abro outra janela e busco esclarecimentos sobre o assunto. Acho ótimo, pois nunca me perco na matéria por causa de alguma coisa que não saiba o que é", diz.

Mas apesar de apostar nas redes como ferramenta de estudo, Rodrigues aponta que o estudo somente isso não é o bastante. "Acho que é um grande e poderoso reforço nos estudos, mas lógico que não é uma ferramenta autossuficiente na preparação para o Enem", diz o também editor de conteúdo de Física do site Escol@24horas, que disponibiliza material para pais e alunos desde o ensino infantil até o vestibular.

A pedagoga da organização Projetos Pedagógicos Dinâmicos, Cíntia Borher, também chama a atenção para outro aspecto: as fontes de estudos precisam ser confiáveis. "A maior desvantagem nesse sistema é acreditar que aprendeu e na verdade ter absorvido o conhecimento de forma errada ou parcial", destaca.

Cíntia, contudo, acredita que o aprendizado via internet é extremamente eficaz. "O fato de o próprio aluno buscar o conhecimento já demonstra motivação e desejo de aprender. Isso facilita o processo de absorção do conteúdo", diz. Mas não basta sentar na frente do computador e passar os olhos pelas tarefas: é preciso dedicação. "Tire ao menos uma hora por dia para estudar. Em segundo lugar, pesquise bastante e escolha o site que mais o agrada e transmita segurança. Se possível, convide um ou dois amigos para estudar junto, no mesmo esquema, isso pode ser bastante motivador", conclui a pedagoga.

Fonte: Terra - Educação

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ensino a distância com mais investimentos

Ensino a distância tem novo ciclo de investimentos

Após dois anos de desaceleração no ritmo de crescimento no mercado de educação a distância, grandes grupos de ensino como Anhanguera, Kroton, Unopar e Estácio estão promovendo investimentos para expansão ou para entrar nesse segmento, que hoje conta com aproximadamente 1 milhão de alunos.

O novo ciclo de investimentos coincide com a possibilidade de o Ministério da Educação flexibilizar, nas próximas semanas, os decretos de 2005 e 2006, que exigiram uma reestruturação nos polos de ensino a distância, com a criação bibliotecas e laboratórios de informática, por exemplo. Muitas faculdades não conseguiram se enquadrar às exigências e somente em 2008 foram desativados 1.337 polos de educação a distância (EAD) em todo o país. "Não há sentido ter biblioteca ou uma estrutura enorme nos polos de EAD. O acesso à tecnologia avançou e os alunos podem fazer tudo pela web", disse João Vianney, consultor da Hoper.

A Anhanguera está investindo em uma nova plataforma tecnológica que permitirá dobrar sua capacidade de ministrar aulas a distância - segmento em que estão 35% dos seus 308 mil alunos, incluindo os matriculados nos cursos livres. A Anhanguera não revela o montante alocado nesse projeto, mas segundo o Valor apurou, o investimento gira em torno de R$ 40 milhões.

Com a nova plataforma, a Anhanguera passa a ter uma estrutura capaz de transmitir 36 mil horas de aulas por mês, digitalizar todo o conteúdo pedagógico, além de editar e produzir vídeos. "Agora temos 50 canais de satélite, antes eram 27. Podemos transmitir mais aulas simultaneamente", diz Alexandre Dias, CEO da Anhanguera. O novo investimento é o maior da instituição na área de tecnologia. A Anhanguera já aplicou R$ 35 milhões para readequação dos seus polos de ensino a distância às normas do MEC.

Já a Unopar - maior faculdade de ensino a distância do país, com 150 mil alunos - prevê dobrar o número de matrículas até 2015. "Estamos analisando novos cursos e novas ferramentas tecnológicas", afirma Elisabeth Bueno Laffranchi, chanceler da Unopar, cuja sede fica em Londrina (PR). A instituição foi uma das primeiras faculdades fiscalizadas pelo MEC, que exigiu revisão do material didático, contratação de coordenadores, entre outros quesitos. Essas readequações demandaram investimentos de R$ 10 milhões, segundo Elisabeth.

Com faturamento de R$ 420 milhões, a Unopar tem foco totalmente voltado para o ensino a distância. Há apenas 10 mil alunos em seus cursos presenciais. "Entramos no mercado de ensino a distância em 2002. O que nos ajudou muito é que na época tinhamos um canal de TV a cabo em Londrina. As gravações das aulas eram feitas nos estúdios da TV, que fechou e deu lugar aos cursos de EAD", disse a chanceler da Unopar.

A mineira Kroton, cujo principal acionista é o fundo americano Advent, é outro grande competidor da área de ensino que está fincando seu pé no setor. A instituição prevê que no começo de 2012 o MEC conceda aprovação para sua entrada no mercado de aulas a distância. A ideia é usar suas faculdades e também as escolas que usam o sistema de ensino Pitágoras como polos. O Pitágoras pertence à Kroton e 777 escolas privadas de várias regiões do país usam suas apostilas. "Credenciamos junto ao MEC nossos 76 melhores polos para entrar em EAD", afirma Rodrigo Galindo, presidente da Kroton.

A previsão do executivo é que até 2014 a Kroton tenha 60 mil alunos em cursos de ensino a distância, em 350 polos localizados em várias regiões do país. "Conseguimos sinergia entre nosso "business" de ensino básico e superior. Acreditamos que daqui a dois anos o ensino a distância represente 12% da receita líquida ou 20% do nosso resultado operacional", diz Galindo.

A carioca Estácio também tem planos de expansão nesse mercado. A instituição obteve o registro do MEC para operar em ensino a distância em 2009. Hoje, conta com 36,7 mil alunos em cursos de tecnólogos, gradução e pós-graduação, em 45 polos. A expectativa é que o MEC autorize mais 27 polos da instituição a oferecer cursos a distância.

Segundo o presidente da Estácio, Eduardo Alcalay, o ensino a distância aumenta a capilaridade da universidade e traz mais retorno. Isso porque, apesar do preço da mensalidade ser menor - de R$ 180, em média, enquanto a de um curso presencial gira em torno de R$ 450 - a margem é 30% maior.

Alcalay acrescenta que, para crescer no segmento, o grupo também está buscando parceiros em cidades onde não tem polos. Além disso, nas próximas aquisições, vai considerar instituições já autorizadas a operar no ensino a distância.


Fonte: Jornal Valor Econômico

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Universidade Corporativa: sua gestão e seus impactos

Universidade Corporativa: sua gestão e seus impactos



Universidade Corporativa: conceitos básicos e principais características

Empresa é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com objetivo de atender a alguma necessidade humana (www.wikipedia.org). Para Zampar Júnior (2007) é difícil falar em conceito de empresa, pois sobre este assunto não há um conceito ou uma verdade estabelecida, existem sim inúmeras vertentes que apregoam diversos conceitos e definições daquilo que é empresa, e que muitas vezes terminam por se contradizer, pouco acrescentam e, ao final, nada dizem deste fenômeno.

Márquez (2002, p.19) define gestão do conhecimento como sendo o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É a administração dos ativos de conhecimento das organizações. Permite à organização saber o que ela sabe.

Segundo Márquez (2002, p.19) Universidade Corporativa é a entidade educacional de uma organização que promove a educação corporativa com o objetivo de atender às suas estratégias. Ela pode ser denominada também de academia corporativa, instituto de aprendizagem, faculdade ou escola empresarial.

Rodriguez (2002) afirma que a Universidade Corporativa é um dos elementos que irá auxiliar as empresas a migrar para a Sociedade do Conhecimento, mas o caminho a ser percorrido não é simples e nem rápido. Deve ser reforçado que um primeiro momento poderá haver apenas a mudança do nome, da imagem e até do visual, mas o fundamental estará na mudança de postura e da real conexão com as questões estratégicas da organização.

As principais características entre as universidades tradicionais e as corporativas correspondem às ligadas a competência, aprendizagem, sistema educacional, ensinamento, cultura e resultado. Em relação à competência, a Universidade Tradicional (UT) desenvolve as competências básicas para o mercado de trabalho e a Universidade Corporativa (UC) as de sucesso do negócio da organização; a aprendizagem, na UT baseia-se em sólida formação conceitual e universal e a UC na prática dos negócios; o sistema educacional na UT é formal e na UC é regulado pela gestão de competências; o ensinamento na UT é baseado nas crenças e valores universais e na UC é pautado na crença e valores da empresa; já na cultura a UT desenvolve cultura acadêmica e a UC a cultura organizacional; e no resultado a UT prepara os graduados para serem cidadãos competentes para o sucesso de instituições e comunidade e na UC prepara os funcionários para serem cidadãos competentes para o sucesso da empresa, dos client es, fornecedores, empregados e acionistas.

Finalizando, Rodriguez (2002, p.444) ressalta que o surgimento das Universidades formadas dentro das empresas teve o mercado e a concorrência como fortes impulsionadores, visto que as Universidades Tradicionais, orientadas de modo funcional, formavam especialistas para o mercado de modo não específico. E a inda complementa que algumas empresas partiram na frente, criando suas próprias Universidades, com objetivo de ensinar, de forma focada, tudo relacionado aos seus produtos e serviços. Esta visão de UC, resumidamente traduz que este novo modelo de educação visa complementar o modelo de educação da Universidade Tradicional.

Modelo de Gestão Educacional: elementos-chave

A Sociedade do Conhecimento enfoca o planejamento, a inovação e as estratégias das organizações. Portanto é necessário que estas desenvolvam o seu modelo educacional. Um modelo que proporcione não só o treinamento tradicional, mas que seja um processo contínuo e sistemático. Este novo modelo, aqui denominado de Universidade Corporativa desempenha um papel primordial no desenvolvimento do processo de mudança nas empresas.

No contexto dos negócios, os elementos-chave também conhecidos como valores comuns, que constituem o modelo de gestão de Universidade Corporativa são os seguintes: governança (liderados por um Comitê Estratégico e de um Comitê Executivo); organização (deve estar direcionada aos programas definidos pelo Comitê Executivo); visão, missão e objetivos estratégicos (visão de futuro para os próximos cinco anos, missão e objetivos devem estar contemplados no plano estratégico da organização); receita (identificar as fontes – deverá se tornar auto-sustentável); produtos e serviços (devem estar ligados às reais necessidades dos negócios da empresa); tecnologia (base para tomada de decisão); comunicação (deve ser utilizado um atendimento diferenciado/personalizado); resultados/medição (utilizar indicadores dinâmicos e balanceados); e parceiros (forma de oxigenação dos conhecimentos da organização). Segundo Rodriguez (2002), a UC deverá atuar como elemento de propagação destes valores, t ornando a empresa cada vez mais focada nos seus negócios.

Márquez (2002, p. 45) confirma que a missão da Universidade Corporativa consiste em formar e desenvolver os talentos humanos na gestão de negócios, promovendo a gestão do conhecimento organizacional (geração, assimilação, difusão e aplicação), por meio da aprendizagem contínua e ativa, de modo a garantir a sustentabilidade das organizações. E complementa que ao se lançarem uma UC as empresas esperam o fortalecimento da capacidade de aprendizagem dos seus empregados, em termos de sua capacidade de agregar valor.

Enfim, neste contexto, o desenvolvimento dos talentos humanos possibilita inovar o modelo de gestão de pessoas por meio da modalidade de ensino-aprendizagem no processo de educação corporativa, capaz de assegurar um diferencial competitivo na organização. Abreu (2003) evidencia que as empresas precisam enfrentar essas mudanças de maneira pró-ativa. A capacidade de ajustar-se às novas exigências e desenvolver seu capital intelectual torna-se uma questão de sobrevivência.

Implantação da Universidade Corporativa: fatores críticos nas empresas

Compreende-se que os novos desafios da competitividade global direcionam as organizações às rupturas em seus paradigmas e à implantação de novos sistemas de gestão educacional que privilegiem o desenvolvimento do capital humano. Tais rupturas nos levam a estudar e a analisar que fatores são estes que fazem parte dos desafios nas organizações.

Os principais fatores críticos para a efetiva implantação e reconhecimento de uma UC são: o comprometimento de todas as gerências do primeiro nível da organização; a definição do que deve e do que não deve ser feito pela UC; definição dos produtos e serviços, requisitos de qualidade e atendimento aos clientes; estudo do grau de centralização e descentralização de suas atividades; estudo sobre fornecimento de consultoria, definindo a área de conhecimento; definição do grau de dedicação dos seus funcionários; estudo sobre o seu público-alvo priorizado, visando a coerência com as estratégias das organizações; busca das parcerias adequadas; realização sobre as novas tecnologias que serão utilizadas; estudo sobre medição de resultados; análise do impacto dos resultados na UC, em termos do sistema de reconhecimento e recompensa das pessoas; desenvolvimento do ciclo de criação de novos produtos e programas de aprendizagem; determinação das estratégias de marketing e comunicação; rea lização de um estudo sobre sistematização de melhores práticas de mercado e o tratamento de erros.

Finalmente, para que seja realizada a implantação de uma universidade corporativa é necessário que existam: o comprometimento sustentado pelos grandes executivos; o consenso entre os gerentes de nível médio sobre a necessidade de uma UC; a capacidade de desenvolver um elo entre a UC e as metas empresariais da organização; a visibilidade da ênfase da corporação na aprendizagem e a capacidade de se provar o valor da UC. Para complementar esta consideração, Silva (2007) afirma que há várias razões para uma empresa desejar criar uma universidade corporativa, tais como a criação de valores para os funcionários, a criação de uma boa imagem externa causando uma boa impressão aos clientes ou sócios e uma boa imagem interna.

Conclusão

Rodriguez (2002) enfatiza que a Universidade Corporativa traz, portanto, uma nova filosofia de atuação que ultrapassa as questões de forma e visuais. Somente aqueles que perceberem as sutilezas inerentes a este processo de mudança é que estarão efetivamente criando um diferencial competitivo para as suas empresas.

Porém, é necessário salientar que esta mudança cultural e comportamental na implantação de um novo modelo educacional envolve não só os que fazem parte da UC, mas toda a empresa. Neste contexto, Márquez (2002, p.37) afirma que as empresas necessitam da teoria e da prática integradas e de forma rápida e permanente. A finalização de um curso universitário não garante ao formando a competência para lidar com as mudanças. Assim, é mister o aprendizado contínuo, capaz de qualificar o aprendiz para estratégias arrojadas e pró-ativas, para a realização de seu potencial criativo, para dominar certas habilidades e informações, para ter oportunidades de alocação no mercado de trabalho e realocação às vezes na mesma empresa.

Nos estudos sobre Universidade Corporativa, Rodriguez (2002) evidencia e identifica que existem algumas dificuldades de implantação: treinamento da equipe de professores, gerentes de relacionamento ou de conta; falta de engajamento dos diversos níveis da organização; plano inadequado de implantação; falta de entendimento dos funcionários do que venha a ser a Universidade Corporativa; e Ausência de medidas empresariais que direcionem a UC para os negócios da empresa, possibilitando que se obtenham ganhos de recursos e aumento da competitividade da empresa.

Conclui-se que na sociedade do conhecimento, a evolução do modelo educacional estudado (universidade corporativa), ocasionada pelas empresas e pelo mercado de trabalho está orientada para o desenvolvimento de competências críticas, que tem por finalidade contribuir para que tanto as estratégias quanto os resultados da empresa sejam atingidos.


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Faculdade de Educação da Unicamp oferece curso a distância



O Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação (Lantec) da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas Unicamp abre, de 15 de agosto a 9 de setembro de 2011, pela internet, as inscrições para o curso de extensão: Utilização de objetos de aprendizagem em sala de aula mediatizado pelas tecnologias digitais.

O curso é direcionado a professores da 1ª a 9ª anos do ensino fundamental e tem como justificativa a carência na divulgação de conhecimentos com relação à utilização de recursos digitais, denominada objetos de aprendizagem aplicados na educação. O objetivo é apresentar e discutir o uso desses objetos de aprendizagem, mediatizado pelas tecnologias digitais interativas, a serem adotados em práticas pedagógicas em sala de aula do ensino fundamental.

Com duração de 66 horas, o curso será gratuito e oferecido na modalidade a distância. A carga horária é dividida em 36 horas de atividades didático-pedagógicas, em ambiente educacional na internet, e 30 horas correspondentes ao trabalho pedagógico em sala de aula, que será o desenvolvimento de um projeto didático-pedagógico elaborado pelo professor na utilização dos conceitos adquiridos no programa de capacitação e sua aplicação em sala de aula.

Os participantes vão receber, no final do curso, certificado de participação. Este curso de extensão está inserido em um projeto do Lantec aprovado pelo Programa Observatório da Educação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes. Mais informações sobre o programa, calendário e critérios de seleção estão disponíveis na internet, no endereço: http://lantec.fae.unicamp.br/ed88.

Mais informações:
Sergio Amaral
Coordenador do Lantec/Faculdade de Educação/Unicamp
Contatos: (19) 3521-5678 - e-mail: lantec@unicamp.br

Fonte: Correio Braziliense - DF

Ensino a distância agrega na carreira profissional

Ensino a distância contorna falta de tempo e agrega na carreira profissional
Modalidade de cursos não presenciais permitem que interessados se matriculem em escolas internacionais.

De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.

Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EAD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.

Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém - um professor - estiver controlando e ensinando o aluno diretamente.

É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.

Cursos internacionais
Um dos fatores que contribui para o avanço do ensino a distância e ajuda a sociedade a confiar cada vez mais na modalidade é o fato das escolas tradicionais já ofertarem esse tipo de curso. Universidades federais e privadas, como a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a PUC, por exemplo, já aderiram ao EAD.

Consuelo ainda vai mais longe. Além de grandes centros de ensino no Brasil, os interessados podem, sem sair de casa, realizar cursos em universidades renomadas no mundo todo. MIT (Massachusetts Institute of Technology), Harvard, universidades na Espanha, França, Inglaterra, entre outras, também oferecem esse tipo de curso.

Nos cursos internacionais, o interessado deverá passar por um processo seletivo, que usualmente avalia o nível de proficiência na língua que o curso será ministrado, normalmente o inglês, e análise do currículo. Ainda, será preciso realizar, ao longo do curso, cerca de duas viagens para concluir os estudos, isso nos casos de graduação e pós-graduação; os cursos livres já não são tão exigentes. No Brasil, as exigências são parecidas.

A visão das empresas
Caso tenha realizado um curso a distância e esteja se perguntando se deve ou não colocar essa informação no currículo, de acordo com o gerente de relacionamento da FocoTalentos, Gustavo Nascimento, a sugestão é que adicione, sim, essa informação. “É importante que o candidato já inicie sua relação com o empregador da forma mais clara e transparente possível. As empresas não fazem diferenciação entre aqueles que realizaram cursos a distância ou presenciais, pondera Nascimento.

De fato, quando o curso que se pretende fazer é uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial, devido a outros motivos que vão além do simples aprendizado. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável.

Nascimento ainda observa que, no máximo, o candidato será questionado, durante o processo seletivo, sobre as razões que o levaram a optar pelos cursos não presenciais. Frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos é sempre recomendado.

Principais cuidados
Quando o profissional entende os benefícios e decide ingressar em um dos diversos cursos a distância é importante prestar atenção em alguns fatores. Em primeiro lugar, em casos de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.

Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas ou apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.

Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão. Também é interessante se certificar que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.

Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores, estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não é uma tarefa barata. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.

Educação a distância corporativa
Os profissionais estão observando que as empresas já vêm investindo cada vez mais no sentido de oferecer cursos a distância aos seus colaboradores. Um caso que é possível citar como exemplo é o da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), conforme comenta a gerente de projetos especiais da Dtcom, empresa focada em educação e comunicação corporativa, Luciana Precaro.

Visando aumentar a comunicação entre os colaboradores, reduzir custos com viagens e aumentar o número de programas de treinamento e desenvolvimento alinhado às estratégias empresariais, a Fenabrave adquiriu programas via satélite oferecidos pela Dtcom. “Com os cursos a distância é possível fazer com que todos os colaboradores possam ter contato com as práticas dos melhores profissionais, comenta Luciana.

Luciana ainda ressalta que as avaliações mostraram que os profissionais se mostram motivados quando assunto é treinamento a distância, pois percebem que está sendo feito um investimento para o desenvolvimento de suas carreiras.

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ensino à distância corporativo cresce no Brasil

Ensino à distância corporativo já soma mais de 560 cursos no Brasil

A popularização de dispositivos móveis como tablets e smartphones traz novas possibilidades para o e-learning corporativo. No entanto, as empresas ainda estão no começo ao que se refere à adesão do ensino à distância através dessas plataformas. Esta é a opinião da diretora do núcleo de RH do International Quality e Productivity Center (IQPC), Lilian Molina.

Esse cenário deve mudar, já que os tablets trazem redução de custos. Para as empresas com unidades pulverizadas pelo país e com uma mudança constante de processos e produtos, se tornam necessárias plataformas que diminuam custos e tempo de treinamento, destaca Molina.

O diretor de tecnologia da empresa de soluções de e-learning - Digital SK, Romain Mallard, aponta outros benefícios do ensino à distância (ead) corporativo. Entre eles, maior flexibilidade para seus colaboradores, personalização dos conteúdos e facilidade de medir avanço do aprendizado. Ele destaca a importância desse ensino para as companhias que possuem muitos colaboradores que precisam ser atualizados com frequência como as empresas de telecomunicações, de energia, petrolíferas e os grandes bancos.

A forte utilização de e-learning em bancos é confirmada pela consultora educacional do banco Santander, Gilmara Alvarado. Atualmente a instituição financeira possui 400 títulos para treinamentos online e gastou em média R$3 milhões por ano com aluguel de plataforma e desenvolvimento dos cursos. o ead não substitui treinamento presencial, ele é um otimizador e corresponde por 80% dos cursos no banco.

A MasterCard também tem apostado nesse tipo de ensino. Através de sua própria universidade, a empresa realiza treinamentos online logo após a contratação do novo colaborador, no qual se aprende sobre o negócio, código de conduta, informações sobre modelo de liderança etc. O funcionário pode também elaborar seu próprio curriculum, de acordo com suas necessidades pessoais de aprendizado.

Os treinamentos virtuais abrangem todas as áreas e são divididos por temas de Diversidade, Liderança e Gestão, Professional Skills e Trabalho em Equipe. Uma experiência piloto em ead é voltada para orientação de carreira. Um consultor virtual elabora uma série de questões, as quais o funcionário responde e, ao final, indica quais são as áreas identificadas que podem ter sucesso de acordo com as preferências dos colaboradores.

e-learning corporativo no Brasil

Os inscritos em ead corporativos totalizaram 208.743 funcionários em 2009 no Brasil em 561 cursos. As áreas que mais receberam investimentos foram: finanças, informática, planejamento, gestão, educação e cidadania. O total gasto com e-learning corporativo foi de R$ 110.870.08.

Os dados são da pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). O relatório mostra que a maioria das empresas ainda utiliza o computador como principal mídia para o ensino a distância (91%). Porém, algumas instituições, em número pouco expressivo, já utilizam outros recursos, como DVD (26%), celular (9%) e MSN (4%).

A redução de custos é apontada por 100% dos entrevistados como a principal vantagem do e-learning. Em segundo lugar está a agilidade na realização, com um total de 93%. O estudo assinala que apesar de as empresas defenderem que a principal razão para a escolha desse modelo é a qualidade, as companhias ainda utilizam modelos básicos de EAD.

Mobile learning

O executivo da Digital SK sinaliza que o Brasil não esta atrasado na adoção de e-learning corporativo, porém a infraestrutura ainda é um entrave, principalmente na adoção de novas plataformas. Estamos no início da penetração dos smartphones, em torno de 20% de celulares desse tipo no Brasil. Além disso, falta um padrão nessa área, já que há muitos sistemas operacionais diferentes, o que dificulta desenvolvimento de aplicação.

Apesar das dificuldades, Mallard acredita que a adoção de mobile learning deve crescer por ser mais flexível. No entanto, a utilização será com interações simples. Nesse momento trabalhamos com as chamadas pílulas de conteúdo de curta duração, em torno de 3 a 5 minutos.

O diretor Global de Aquisição de Talento MasterCard América, Moisés da Silva, também destaca essa modalidade. Creio que passaremos a desenvolver treinamentos rápidos, chats, ou reminders, via estes aplicativos, buscando disseminar o conhecimento.

O banco Santander chegou a iniciar projeto de mobile learning em 2008, mas foi descontinuado com a integração do real, segundo a consultora da instituição, Gilmara Alvarado. Devemos retornar esse projeto no ano que vem, disponibilizando treinamento com dispositivos corporativos e depois abrindo para as plataformas particulares dos executivos.

O crescimento do uso de novas tecnologias e a necessidade de mão - de - obra qualificada incentiva mais ainda o mercado de e-learning segundo Mallard. Ele destaca três principais tendências do ead nas empresas. Entre elas, o mobile learning, uma maior parceria entre as companhias e as instituições de ensino e a adoção do e-learning em toda cadeia produtiva.

Resultados trazidos pelo ead

Os resultados trazidos para as empresas com esse tipo de ensino ainda são difíceis de medir de acordo com Gilmara. Não há como saber exatamente o retorno que traz para o banco, mas o ead está suprindo as necessidades dos funcionários.

Hoje temos várias metologias para avaliar o ROI do investimento com treinamento e desenvolvimento, mas essa não é material fácil uma vez que há muitas partes que são intangíveis ao processo, avalia Moisés.

Para Mallard, a utilização do e-learning corporativo há dez anos pelos bancos, mostra a importância dessa ferramenta de ensino. Os treinamentos são essenciais dentro das empresas e o ead é o melhor modo de realizá-los, finaliza o executivo.

Por Luisa Pascoareli
Fonte: Executivos Financeiros - SP

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Google+ atrai 25 milhões

Google+ atrai 25 milhões e alcança recorde

A Google+, nova rede social da empresa criada para concorrer com o Facebook, já atraiu 25 milhões de usuários, o que a torna o site a atingir a maior audiência em menos tempo. Segundo a consultoria comScore, o Google+, lançado no fim de junho, alcançou 25 milhões de usuários únicos até o dia 24 de julho, com 1 milhão de novos visitantes por dia.

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ensino a distância traz flexibilidade de tempo e custo

Maior flexibilidade de tempo, de horários de estudo e custo inferior em relação aos cursos 100% presenciais: esses fatores estimulam a procura pelo ensino a distância como alternativa mais adequada à rotina dos estudantes. Mas, como saber se um curso é bom ou não?

Carla Hosoi
Especial para o UOL Educação
Em São Paulo

De acordo com o censo de educação superior de 2009, os cursos de graduação de EAD (ensino a distância) - aumentaram 30% em relação ao ano anterior, enquanto os presenciais, 12,5%. Os cursos a distância mais requisitados foram pedagogia, administração, serviço social e orientação, ciências contábeis, matemática, ciências biológicas, história, comunicação social e ciências ambientais e proteção ambiental. Desses, somente os cursos de pedagogia e administração somam 61,5% do total de matrículas na modalidade.

Veja dicas para não ter problemas com ensino a distância
Foto 1 de 8 - É preciso tomar cuidado com os cursos oferecidos a distância. Os estudantes devem fazer um "pente fino" e analisar alguns pontos. As orientações dadas a seguir são do próprio Ministério da Educação Eduardo Anizelli/Folhapress

No Brasil, a cultura do ensino e aprendizado a distância é relativamente nova. De 2000 para 2010 a procura aumentou expressivamente. Conforme números revelados pelo MEC, no primeiro semestre do ano passado havia aproximadamente 879 mil alunos matriculados na graduação à distância, quantidade muito superior aos cinco mil inscritos há dez anos.
Medicina e direito? Esqueça

Apesar dos números otimistas, apenas 14% dos alunos matriculados na graduação correspondem a alunos de cursos a distância, até porque a oferta nessa modalidade é ainda bem mais restrita. No Brasil, por exemplo, não há cursos de medicina e direito a distância reconhecidos pelo Conselho Nacional de Saúde e nem pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Segundo Fredric M. Litto, presidente da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), a falta de oferta nessas áreas é reflexo de um certo conservadorismo” que prevalece no país. "Todas as carreiras podem ser ensinadas a distância. Medicina, saúde pública, veterinária, todas podem ter a parte teórica transmitida por plataformas tecnológicas. As atividades práticas continuariam existindo na carga presencial, afirma.

Método

Segundo o professor João Mattar, especialista em EAD da Universidade Anhembi Morumbi, é preciso atentar mais para a qualidade dos modelos de conteúdo adotados do que para a quantidade, seja de alunos matriculados, seja de instituições de ensino superior a distância. "Sou muito crítico ao formato que a maioria dos cursos a distância disponibiliza para os alunos. Geralmente um professor especialista elabora o conteúdo, em arquivos pdf e PowerPoint, por exemplo, e este é praticamente jogado ao aluno sem que haja a figura de um professor atuando ativamente", diz. "Eles colocam um tutor à disposição de 300 alunos que não é obrigado a ter graduação e recebe salários muito inferiores ao de um professor universitário. Isso é uma precarização do nosso trabalho.

Modelos

Mas questionar os modelos de conteúdo adotados e também o quadro de profissionais envolvidos no ensino superior não é propriamente uma particularidade dos cursos a distância. "A qualidade da educação superior é díspare. Vale para a presencial e para os cursos a distância. A diferença é que a EAD já vem com um espírito de agregar mais valor, à medida em que preza pela interatividade, discussão, debates. É mais acessível, elimina distâncias, reduz custos. Dessa forma, ajuda a acelerar a educação, a qualidade de ensino e aumenta a rentabilidade", afirma Stavros Xanthopoylos, diretor da FGV online.

Para o professor João Mattar, a educação caminha para um cenário em que não haverá quase diferença entre o presencial e a distância. "As metodologias já estão se misturando, tanto é que hoje as instituições presenciais são autorizadas a ter 20% de sua carga utilizada a distância. Isso é muito interessante, funciona, mas é preciso que o professor esteja vinculado, que agregue conteúdo, que tenha criatividade e apoio para exercitar modelos diferentes", afirma.

Fonte: Uol - Educação

domingo, 24 de julho de 2011

Estudando nas redes sociais

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Casos no Orkut e no Twitter chamam atenção para a possibilidade nos espaços tradicionalmente vistos apenas como entretenimento.

Por Simão Mairins, www.administradores.com.br

Utilizadas para a comunicação entre amigos, a divulgação de marcas e até a deposição de presidentes, as redes sociais têm se tornado cada vez mais multifuncionais e, assim, conquistado espaços cada vez mais importantes no dia a dia das pessoas. Então, por que não utilizá-las, também, para estudar?

No Orkut, rede social que tem o maior número de usuários no Brasil atualmente, as famosas comunidades tornaram-se grandes sucessos reunindo membros por interesses comuns. Nelas, os usuários trocam informações sobre suas bandas favoritas, discutem política, compartilham experiências profissionais e estudam. Isso mesmo! Na comunidade "Plantão de dúvidas", por exemplo, professores e estudantes de níveis fundamental, médio e superior trocam informações diariamente sobre vários assuntos.

Segundo Fábio Niski, que criou a comunidade em 2004, quando ainda era estudante de do curso de Matemática, nela "um aluno que tiver dificuldade de entender algum conceito ou exercício não precisa mais esperar o dia seguinte para falar com o professor. Pode mandar sua pergunta e ter ajuda quase imediata de pessoas gabaritadas" explica.

O estudante Renan Ferreira Barros, de 21 anos, por exemplo, contou com uma ajudinha da comunidade. "Eu comecei a estudar tarde para o vestibular. Quando a ficha caiu e percebi que estava atrasado em relação aos meus colegas, conheci a comunidade. Comecei a postar algumas dúvidas que eram respondidas rapidamente e, em sua grande maioria, corretamente", conta o estudante, que passou em primeiro lugar no vestibular de Engenharia de Produção, na Universidade Federal Fluminense, em Rio das Ostras (RJ), em 2007.

"Com o passar do tempo, comecei a responder as perguntas dos outros membros, argumentava sobre as respostas de questões e aprendia como resolvê-las de forma eficiente. Foram quase quatro meses de dedicação intensa à comunidade. Tenho certeza de que só consegui passar em primeiro lugar por conta disso", garante Renan.

Na Twitcam

No último exame da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, realizado no final de 2010, 88,275% dos 106.891 bacharéis participantes foram reprovados. Já deu para ver que o desafio não é pequeno! Que tal, então, dar uma olhadinha no Twitter? Calma. Não estamos sugerindo que jogue tudo para cima e desista da prova. É que na rede de microblogging um professor advogado está fazendo sucesso dando dicas justamente para quem está se preparando para o tão temido exame de ordem.

Alexandre Mazza é doutor em Direito Administrativo, autor de mais de 70 obras na área, palestrante e ainda arranjou um tempinho para auxiliar gratuitamente dos novos colegas de profissão em fase de preparação para a OAB. Na Twitcam, ele dá dicas e responde dúvidas dos seus seguidores do Twitter. As aulas têm feito tanto sucesso que o professor já conta com mais de 106 mil seguidores.

"Comecei a utilizar as redes sociais como um instrumento de aproximação. Atualmente, noto que, além de diminuir as distâncias, o contato via Twitter e Facebook é o meio mais rápido para compartilhar informações úteis com os meus alunos", afirma Mazza,que também dá aulas em cursos preparatórios a distância.

Mas será que as redes sociais podem ser utilizadas para minimizar os problemas da educação brasileira forma efetiva? "As redes sociais nunca substituirão o ensino convencional, nem poderão suprir as deficiências do modelo educacional brasileiro. Elas são apenas um instrumento complementar bastante dinâmico, capaz de aproximar aluno e professor. Nas semanas que antecedem o Exame da OAB ou algum concurso público importante, faço revisões via Twitter que são acompanhadas por milhares de seguidores. Certamente, isso ajuda o candidato a melhorar o desempenho, mas essas dicas sempre pressupõem que o aluno conheça o básico da matéria", alerta Mazza.

"Quem segue um professor pelo Twitter tem que saber que ali encontrará somente a "manchete" da informação. Para aprofundar no tema o aluno continua tendo que recorrer aos meios tradicionais, como livros e outros materiais", completa o professor.

Mazza lembra, no entanto, que hoje os estudantes dispõem de muitos meios para buscar o conhecimento, e isso muda a relação clássica aluno/professor. "Antigamente o professor detinha o monopólio da informação. Hoje tudo está disponível na internet. Isso muda a função do pedagogo, que passa a ser alguém que filtra a informação útil e mostra o caminho para conteúdos relevantes", afirma.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

Facebook, Twitter e YouTube podem ser os melhores amigos dos seus estudos

Se você considera Facebook, Twitter e YouTube companheiros só para a hora do lazer, está na hora de pensar diferente. Ferramentas como essas podem ser seus melhores amigos nos estudos, dizem especialistas de tecnologias da educação.

Thiago Minami
Em São Paulo

Quer escrever melhor? Conte com a ajuda de Twitter, Wikipédia e um blog. Treinar línguas estrangeiras? O Facebook pode dar uma bela mão. Entender melhor a reprodução das plantas gimnospermas? Talvez a resposta esteja lá no YouTube, entre todos aqueles vídeos de palhaçadas. São usos como esses e muitos outros que estão fazendo das ferramentas aliadas do aprendizado.

As novas tecnologias nos tornaram consumidores vorazes de informação. Ao mesmo tempo, nos deram instrumentos poderosos para nos comunicar com quantas pessoas quisermos. “Nesse processo, podemos aprender muito mais sobre nós mesmos e o mundo”, diz Will Richardson, em seu livro Blogs, wikis, podcasts and other powerful Web tools for classrooms (Ed. Corwin, sem tradução para o português).

Veja como usar as mídias digitais para estudar

Não caia em armadilhas

Mas para tirar o melhor proveito da internet sem cair em armadilhas, é preciso responsabilidade e um tanto de cuidado. Isso é verdade principalmente para os mais novos, que em muitos casos aprenderam sozinhos a se virar no mundo virtual sem ter um guia. A escola precisa ajudá-los nisso, pois tem por função preparar os alunos para a vida. Essa função cabe também aos pais”, diz Marcos Telles, consultor da DynamicLab, empresa especializada no uso da tecnologia no ensino.

É preciso preparo para entender as consequências do que se faz na internet. Também é essencial ter em mente que nem toda informação é confiável. Isso vale para os adultos também, para protegerem a si próprios e desempenharem o papel de mediadores na hora de falar sobre o assunto com os pequenos.

“É um trabalho em parceria. Os jovens sabem mais sobre tecnologia, enquanto os mais velhos têm mais noção sobre os riscos envolvidos”, diz Valdenice Minatel, coordenadora do Departamento de Tecnologia Educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP).

Fonte: Uol - Educação

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Você estudaria a distância?

Veja opiniões de professores, estudantes e recrutadores e descubra seus pontos positivos e negativos da modalidade de ensino que cresce a passos largos no Brasil.

O formato é bem antigo, mas ele voltou a ganhar notoriedade na década de 90, com o avanço da tecnologia e, principalmente, devido ao alcance da internet pela população. Ainda assim, ele está longe de ser unanimidade no país. Quando o assunto é ensino a distância, existem tanto as pessoas que são favoráveis e entusiastas desse modelo, quanto aquelas que são categoricamente contra. O fato é que enquanto alguns observam uma oportunidade de capacitação com fácil acesso, comodidade e preços mais baixos, outros questionam qual é o verdadeiro aproveitamento acadêmico do estudante nessa modalidade.

Em meio a essa falta de consenso, o Brasil vem registrando um frenético aumento na quantidade de alunos e de cursos a distância pela internet. Entre 2002 e 2009, somente a graduação saltou de 46 cursos para 844. Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), em 2009, mais de 1 milhão de pessoas estudaram em programas oficiais nesse modelo. Já os números totais, que abrangem e-learning de empresas, cursos abertos livres e cursos oficiais, apontam mais de três milhões de estudantes no país.

Dentro do contexto

Quem está inserido nesse contexto é o estudante de Administração Edvan Pereira dos Santos, que acredita nessa modalidade de ensino. "Os cursos são perfeitos para pessoas que, assim como eu, não têm tempo disponível para frequentar um curso presencial. Hoje sou casado, tenho filhos e trabalho, isso é o maior motivo de ter escolhido essa modalidade. As aulas ficam gravadas e posso revê-las quantas vezes for possível. Não tenho motivos para reclamar", afirma.

Na visão de Edvan, muitos começam e desistem por desinformação ou ideia pré-concebida errada. "Ocorre que quem não tem disciplina para desenvolver as atividades ou esquece de ler as apostilas, depois não consegue acompanhar o curso e acaba falhando. Na verdade, alguns sentem dificuldade quando chegam com uma ideia de que os cursos a distância são fáceis ou que não são reconhecidos e de baixa qualidade", comenta o estudante em Administração da Unip.

Já Nádila dos Santos Pereira, graduada em Administração pela Unigran e secretária executiva de uma entidade privada no Estado de Mato Grosso do Sul, compartilha que esta modalidade é até mais difícil do que a presencial, pois há pouca interação entre os colegas, o que aumenta a busca individual por informações.

Mas o administrador de Empresas e eletricitário Luciano Pereira, tem uma opinião completamente diferente e identifica a falta de regras mais rigorosas na dinâmica de ensino por parte de diversos cursos a distância. "A presença de um professor é extremamente importante para a formação de um profissional. Ter algumas aulas presenciais em dias alternados da semana ou mês não capacita um aluno a entender as nuances de matérias complexas. Os critérios de avaliação também são muito flexíveis, podendo ser feitas várias provas até a aprovação do aluno".

Pensando na carreira

A verdade é que ter uma formação acadêmica nunca foi tão valorizado. De acordo com o levantamento do IBGE em 2010, realizada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil, a taxa de desemprego entre os que possuem ensino superior ficou em 3,1%, o menor índice em oito anos. Esse fato, sem dúvida, contribuiu para elevar a procura por uma capacitação e aumentar a quantidade de cursos a distância. Porém, a preocupação está na abertura de cursos sem qualquer critério de ensino ou preoucupação com a qualidade.

Para o professor David Forli Inocente - coordenador do MBA Gestão Estratégica da EAD USP e que também faz parte da equipe de avaliadores do Minstério da Educação para Metodologias EAD - falta uma análise e fiscalização mais intensa por parte do órgão. "Creio que o MEC deve ampliar em muito a supervisão das instituições, acompanhar seus indicadores essenciais tais como a relação de alunos por tutor. Há instituições que trabalham com um tutor para cada 200 ou 300 alunos, eu já vi até 500. Fica óbvio que não se pode garantir qualidade com esse volume de alunos", avalia.

David considera ainda que há muita liberdade nos métodos de ensino. "Apesar de ter seu lado positivo, o MEC deveria avaliar a consistência metodológica das propostas pedagógicas das instituições, ou seja, qual a rotina mínima de atividades acadêmicas exigidas. Desse modo, a instituição se obrigaria a pensar nisso. O que vemos é que até há entrega de conteúdo, mas existem poucos instrumentos de medição do aprendizado.

Para Luciano Pereira, não adianta aumentar o número de alunos em cursos superiores simplesmente elevando o número de instituições a distância. "O que se deve primar é a qualidade do ensino, pois não basta aumentar o número de profissionais no mercado de trabalho se esses profissionais são formados em instituições desqualificadas e sem corpo docente capaz", indica.

A opinião também é compartilhada pelo próprio Ministro da Educação, Fernando Haddad. Para o ministro, o crescimento na quantidade de cursos não pode ser feito de qualquer maneira. "Há países em que 50% das matrículas são feitas em cursos a distância. No Brasil, esse número equivale a 14%. Então, nós temos espaço para expandir, mas expandir com critérios de qualidade", revelou Haddad na divulgação do relatório do MEC esse ano.

O ministro afirmou ainda que o estudante deve estar atento às instituições que oferecem essa modalidade. "É necessário checar a qualidade dos cursos e a estrutura das salas usadas para as aulas presenciais, pois as leis brasileiras exigem que pelo menos uma parte do período de aulas seja dada presencialmente", afirma.

E como fica o mercado?

Um dos principais questionamentos sobre essa modalidade de ensino é a falta de reconhecimento das empresas em relação à formação em cursos via EAD. Só que essa desconfiança parece que vem sendo alterada por quem está contratando.

"Antes existia certo preconceito diante deste modelo de ensino, já que grande parte do mercado ainda era bastante conservador, porém com o inegável crescimento desta modalidade, o mercado acabou se rendendo", declara Viviane Prado, gerente de recrutamento da ALLIS S.A, empresa especializada em selecionar profissionais.

Segundo o professor David Forli, realmente não há uma reação contrária ao formato. "Tendo em vista os headhunters com quem mantenho contato, não há um pré-conceito declarado dos contratadores por conta da modalidade, muitas vezes esse pré-conceito se dá em razão da reputação da instituição". Para o professor, se existir algum tipo de desconfiança nesta modalidade, ele é fruto do desconhecimento. "O novo, em geral, causa essa reação ao estabelecido. Lembre-se que a gravadora Decca (que já não existe) disse aos Beatles, não gostamos de seu som e a música de guitarra está acabando. Ao ser apresentada aos computadores portáteis, a IBM disse: quem vai querer ter um computador em casa?", ressalta o professor.

Alerta dos especialistas

Para quem pretende ingressar em cursos via EAD, professores e especialistas alertam que é preciso fazer uma análise anterior da instituição e avaliar as críticas positivas e negativas que surgem dela. Além disso, vale conhecer a grade curricular dos cursos, o corpo docente, as parcerias que a organização firma, e, principalmente, se a instituição é reconhecida pelo MEC.

Hoje, inclusive, diversas universidades públicas e renomadas instituições particulares já abriram ou tem previsão em algum curso via EAD, o que aumenta a credibilidade do formato de ensino. Para Jucimara Roesler, diretora-geral e professora da UnisulVirtual - uma das instituições pioneiras no mercado de ensino a distância e que já formou mais de 7,5 mil alunos - apesar da escolha da instituição ser importantíssima, o interesse do aluno em realmente querer aprender é o grande diferencial.

"As exigências de autonomia, disciplina, organização a esse aluno são bem maiores. O aluno é livre para escolher seu método, ambiente de estudo e seus horários. Porém, o sucesso de seu aprendizado exige que ele leia, em média, 1.200 páginas por semestre. Assim, ele precisa ser um exímio gerente do seu tempo. Todas essas características integram o perfil mais almejado pelo mercado e esse aluno já começa a ser reconhecido pelas empresas", ressalta a professora.

Enquete Você faria um curso a distância (EAD)?

27.53% - Sim. Faria uma graduação.

19.45% - Sim. Um curso de curta duração.

19.34% - Sim. Um MBA ou uma Pós-Graduação.

19.25% - Não. Acho que o mercado não valoriza diplomas com Ensino a Distância

8.65% - Não. Acho que não tem interação.

5.78% - Não. Falta informação sobre a qualidade dos cursos.


Você sabia?
O aluno de EAD pode economizar 68%, em relação ao mesmo curso oferecido na modalidade presencial.

O curso de Administração é o segundo mais disputado na modalidade EAD, atrás apenas de Pedagogia.

EAD no Brasil - 1939

O Instituto Rádio Técnico Monitor foi a primeira instituição via EAD no país.

- A partir de 1970

Telecursos, com aulas via satélite, eram oferecidos por organizações não governamentais e fundações privadas.

- 1992

Surge a Universidade Aberta de Brasília, voltada para o ensino superior, a educação continuada e reciclagem profissional.

- A partir de 1996

O EAD é estabelecido pela Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. O formato ganha força com a internet.

- 2011

Maior quantidade de alunos na história estudam através dessa modalidade. Mais de três milhões de estudantes, sendo um milhão em cursos oficiais credenciados pelo MEC.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A tecnologia e sua aplicabilidade em sala de aula

Ao passar dos anos, os professores, dos vários níveis de ensino, têm notado o avanço do conhecimento dos alunos quanto ao uso de aparelhos tecnológicos de comunicação (celular, computadores, ipod, ipad, entre outros). No entanto, como os professores podem utilizar essas ferramentas em sala e fora dela?

Além dos equipamentos que estão surgindo cada vez mais modernos e interativos, surgem também os sistemas comunicativos cada vez mais voltados a atingir esse público de "nativos digitais", classificação para uma geração que nasce com a tecnologia, entre eles os que mais se destacam são as redes sociais (Twitter, Facebook, Blogs, Orkut)

Segundo pesquisas recentes, essas redes sociais apresentam os seguintes percentuais de participação entre este público:

Twitter 59%;Facebook 25%;Blogs 9%;

Se partirmos do pressuposto que essa geração passa boa parte do tempo conectada em uma dessas redes sociais, por que não utilizarmos destas para promovermos a interação, aplicar conteúdos extras, disponibilizar material, criar uma comunidade, um grupo de discussão, ou seja, vários são os recursos tecnológicos a disposição dos profissionais e com uma facilidade expressiva de utilização e totalmente grátis um exemplo é o site de blogs do Google o Blogger.

Além dessas redes sociais, existem também as plataformas de ensino, as quais podem gerar um recurso extraordinário como um curso completo on-line com slides, filmes, exercícios, fórum, avaliações, tudo em uma única ferramenta.

O que o professor e as instituições de ensino não podem deixar de considerar é que esse movimento não tem volta, a sua tendência é de crescimento e cabe tanto ao professor quanto à instituição de adaptar a esta nova realidade.

Se a instituição e o professor estão preocupados com o aluno de agora, com todo esse bombardeio de informações, como será em apenas a cinco anos e assim sucessivamente? Precisamos ultrapassar o paradigma estabelecido. Os recursos existem e se encontram a nossa disposição.

Prof. João Marcos Codato Coord. de Polo EAD UNIPAR
Prof. Heiji Tanaka Coord. de Tutoria EAD UNIPAR

Fonte: www.administradores.com.br

Twitter estreia versão em português para brasileiros

O Twitter anunciou nesta terça-feira (7/6) que está disponível em português. "Após adiciornamos o idioma na nossa central de tradução, o site foi completamente traduzido em apenas três dias tornando este projeto de tradução o mais rápido do Twitter", explicou Isabela Bagueros, suporte do microblog no Brasil, em um post do blog da empresa.

"Os brasileiros abraçaram o Twitter como uma forma para manter-se atualizados sobre o que está acontecendo, tanto localmente quanto globalmente. Quando as enchentes atigiram o norte do Rio de Janeiro, no começo deste ano, os brasileiros usaram o Twitter para organizar esforços de socorro, compartilhar detalhes sobre como doar dinheiro e suprimentos e organizar ajuda médica voluntária nos bairros atingidos", ressaltou.

Para mudar o idioma para o português do Brasil, visite a página de configuração e altere o idioma. Além do twitter.com, mobile.twitter.com e o aplicativo Twitter para Android também foram traduzidos. "Nós estamos trabalhando para disponibilizar em breve outros aplicativos para dispositivos móveis em Português. Os comandos de SMS em Português e respostas são suportados pelas operadoras Nextel e TIM", explicou.

Fonte: Correio Braziliense - DF

Uso de tablets em educação

Ministros vão discutir uso de tablets na educação, diz Paulo Bernardo
Ministros da Comunicação, Educação e Tecnologia vão se reunir.
MEC já tem projetos para uso da tecnologia nas escolas públicas.

Tiago FalqueiroDo G1, em Brasília.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou na manhã desta terça-feira (7), que encontrará os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para discutir o uso dos tablets para a educação.

"Na viagem ao Uruguai com a presidente Dilma, coloquei a experiência da Coreia do Sul, que em 2014 já não vão mais oferecer livro didático impresso. Ela me pediu para procurar o Haddad sobre o assunto, e o ministro revelou que já tem iniciativas sendo discutidas por lá. Então, até a próxima semana, devemos nos encontrar", afirmou Paulo Bernardo.

Governo edita medida provisória que dá incentivos tributários para tablets
Especialista americano defende uso de celulares e tablets em sala de aula
Segundo Paulo Bernardo, mesmo antes de a presidente Dilma Rousseff assumir o cargo, já havia procurado ele para tratar dos tablets. "Nós não incluímos o tablet nas leis de isenção que beneficiam o computador com isenções porque ainda não existiam. Agora, já estamos incluindo ele. Mas precisamos de um plano abrangente para aproveitar essa tecnologia, não só na educação, mas em outras áreas também", afirmou.

Mas o ministro descartou que a proposta brasileira deva seguir a coreana, culminando com o fim das versões impressas. "Lá eles editam em pequenas quantidades só para as bibliotecas. Aqui, a condição é diferente, ainda há gente que prefere o livro. Mas com certeza haverá estudantes que terão seu primeiro contato com o livro didático em meio digital", disse.

Fonte: G1 - Portal Globo

sábado, 28 de maio de 2011

Como resistir à tecnologia em sala de aula?

Recentemente em um debate na aula de Pedagogia surgiu uma indagação: Porque será que os professores são tão resistentes a tecnologia?

Diversas discussões em paralelo surgiram: medo, despreparo, falta de qualificação, falta de capacitação, ciúmes e outras coisas mais. Por horas discutimos e o único consenso foi que falta capacitação aos professores e que a tecnologia é uma ferramenta de apoio pedagógico que pode ser um elo aos alunos.

Não há como discutir, a tecnologia tem invadido nossas vidas,e esta presente tudo que fazemos, seja para se comunicar, alimentar, locomover, comprar e outras atividades rotineiras. Basta olhar para os computadores, equipamentos eletrônicos e de comunicação, que têm invadido nossos lares e tomado parte de nossa vida.

O termo tecnologia refere-se a tudo que se inventou, tanto artefatos como métodos e técnicas, para estender a capacidade física, sensorial, motora ou mental do homem, facilitando e simplificando o seu trabalho, enriquecendo suas relações interpessoais, ou simplesmente lhe dando prazer.

A tecnologia educacional é um pouco diferente da tecnologia, pois, ela pode ou não ser utilizada, ficando a cargo dos professores e da coordenação pedagógica essa decisão. Diferente da sociedade que tem que se adequar as novas formas de viver ela simplesmente colabora e permite novos caminhos e soluções para sanar as deficiências de ensino.

A tecnologia não irá em nenhum momento substituir a figura do professor, mas ela pode ajudar na construção coletiva dos conhecimentos. No Brasil através do governo federal instalou até o ano passado cerca de 6,6 mil telecentros em 5,4 mil cidades brasileiras, atingindo 98% dos municípios brasileiros, e em 2011 estará capacitando todos os monitores e professores por meio de parceria entre o Ministério das Comunicações e da Educação.
Até 2014 , está previsto que seja implantada uma rede com 100 mil telecentros. Esses telecentros serão compostos por dez computadores, um servidor central, central de monitoramento com câmera de vídeo, impressora a laser, projetor multimídia e todo mobiliário (cadeiras e mesas).

A tecnologia serve de apoio ao professor com as mídias, som, imagem, filmes, pesquisas, promovendo a criatividade e o estímulo aos alunos. Diante do avanço tecnológico, o professor não é encarado como um técnico, mas um profissional que desenvolve, implementa inovações, participando ativamente e criticamente do processo, transformando-se em um agente dinâmico cultural, social e curricular que possa tomar decisões educativas e elaborar projetos com os colegas controlado pelo coletivo.

Portanto , não há como deixá-la de lado, aos diretores e coordenadores pedagógicos das escolas, cabem propor maneiras de utiliza-lá no projeto pedagógico, aos professores de inserir no contexto e aos governantes de capacitar todo mundo! Sem ela não há como interagir com esse novo aluno deste século.

Fonte: JorNow - Ribeirão Preto

sábado, 14 de maio de 2011

9º Fórum Universitário Pearson

Profissão docente: superando os desafios de uma sociedade conectada.

O ensino superior brasileiro tem vivido tempos difíceis. Embora o número de alunos tenha crescido muito nos últimos anos, ultrapassando os 5 milhões de estudantes em 2009, a taxa anual média de evasão tem se mantido em torno de 22%. Vários são os motivos para um aluno abandonar o curso, mas aqueles que ficam apontam que a qualidade da interação com o professor é a maior responsável por sua decisão de permanecer na instituição. Foi o que constatou o professor Vincent Tinto, da Universidade de Syracuse (EUA), considerado uma das maiores autoridades no assunto.

O que nós, docentes de ensino superior, devemos fazer para manter a motivação, presencialmente ou à distância, em alunos tão diversificados? As novas tecnologias podem ajudar ou atrapalhar a prática docente? Estamos preparados para receber em nossas salas de aula gerações cada vez mais “conectadas”?


DATA E LOCAL:

8 de junho de 2011 – Quarta-feira
Centro de Convenções Sulamérica
Av. Paulo de Frontin, 01
Cidade Nova - Rio de Janeiro

terça-feira, 10 de maio de 2011

Uso de computador ainda assusta professores da rede pública do Rio

Uso de computador ainda assusta professores da rede pública do Rio

A professora Maria Helena Ferreira Moreira utiliza aulas digitais com os alunos da Escola Municipal Epitácio Pessoa, no Andaraí.

RIO - Em pleno século XXI, o mundo virtual ainda é um território que causa medo em muitos professores. Uma pesquisa realizada em parceria pela Secretaria municipal de Educação do Rio, pelo Instituto Oi Futuro e pelo Ibope com 5.505 docentes revela que mais da metade deles (53%) admitiu ter dificuldades em lidar com tecnologia na escola. Entre 1.532 diretores de colégios entrevistados, a porcentagem também foi de 53%. O levantamento ouviu ainda 25.145 alunos: 40% disseram ter problemas para usar a informática nas unidades de ensino.

- Até há pouco tempo, havia uma relação de poder onde o professor era o detentor da informação. Era uma via de mão única. O que estamos notando agora é que os alunos estão um pouco à frente dos docentes, mais familiarizados com tecnologia. E os professores ainda não estão preparados para a aplicação pedagógica. Esse descompasso revela a necessidade de um processo de treinamento e acompanhamento dos profissionais - comentou o vice-presidente do Instituto Oi Futuro, George Moraes.

LEIA MAIS: "O fracasso é importante", afirma diretora de empresa de tecnologia

Apesar de acusarem a falta de habilidade, os docentes querem aprender: 83% apontaram os cursos de informática como os mais importantes para o aperfeiçoamento da sua atuação profissional.

A pesquisa foi realizada entre maio e julho do ano passado e só foi divulgada agora, como parte da preparação para um projeto ousado da prefeitura do Rio. Com apoio do Oi Futuro e do Ministério da Educação (MEC), o município começou este ano a implementar em todas as turmas de segundo segmento do ensino fundamental (6 ao 9 ano) um sistema de aulas digitais: o Educopédia. O investimento total é de cerca de R$ 30 milhões, e o objetivo da Secretaria municipal de Educação é chegar até o segundo semestre com o programa completo em 430 unidades.

Professores já têm projetores nas salas de aula

Atualmente, mais da metade das escolas com segundo segmento já está utilizando as aulas digitais. Foram instalados nas salas de aula projetores em que os professores expõem o conteúdo do site (www.educopedia.com.br). Elementos como vídeos e jogos auxiliam nos conteúdos das disciplinas. Os docentes têm material disponível para uma aula por semana. Na Escola Municipal Epitácio Pessoa, no Andaraí, na Zona Norte, a professora de matemática Maria Helena Ferreira Moreira é uma das entusiastas da tecnologia, mas admite que muitos colegas ainda têm resistência.

- É preciso entender o novo papel de mediador na sala de aula. A tecnologia é um instrumento dinâmico, atrativo, que envolve o aluno e o motiva mais - destacou Maria Helena.

A intenção da Secretaria de Educação é que cada aluno possa realizar as atividades do Educopédia em seu próprio netbook. Os equipamentos já começaram a chegar a algumas escolas. Na Epitácio Pessoa, repórteres do GLOBO acompanharam última quarta-feira a primeira turma da unidade, de 6 ano, que trabalhou com os computadores. A alegria foi tanta que foi difícil convencer os alunos a irem para o recreio.

A ousadia de colocar um computador para cada aluno emperra em dificuldades. A prefeitura teve que cancelar o contrato de internet de alta velocidade nas escolas porque a empresa não conseguiu cumpri-lo. Até o meio do ano, deve ser feita uma nova licitação. A conexão é fundamental no projeto. Por uma nova plataforma que está sendo desenvolvida, será possível até que cada aluno tenha um caderno virtual, onde poderá responder a provas objetivas, que poderão ser corrigidas automaticamente. Cada estudante já está recebendo uma senha de e-mail que será a sua assinatura no Educopédia.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/08/uso-de-computador-ainda-assusta-professores-da-rede-publica-do-rio-924411775.asp#ixzz1Lx7mDMN4

Fonte: O Globo on line

sábado, 7 de maio de 2011

Universidade corporativa e a geração de saber

Por criação do conhecimento organizacional, queremos dizer a capacidade que uma empresa tem de criar conhecimento, disseminá-lo na organização e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas.

A educação corporativa, nos moldes modernos de gestão, tem sido uma das mais importantes ferramentas para as organizações alcançarem a competitividade, promoverem o alinhamento estratégico e cultural e também para o desenvolvimento de talentos. Por isso mesmo, tem ocorrido o fenômeno da expansão das universidades corporativas em empresas multinacionais e, mais recentemente, nas companhias brasileiras de grande porte.

A primeira a lançar o conceito de escola empresarial foi montadora General Motors ao criar, em meados de 1927, a General Motors Engineering and Management Institute (GMI). Trinta e dois anos depois, em 1955, foi a vez da General Eletric fundar a Crotonville Management Development Institute. Hoje, as universidades geridas por empresas são uma verdadeira febre nos Estados Unidos e Europa.

No fluxo da tendência internacional, por volta dos anos 90, as universidades corporativas chegaram ao Brasil. A Accor foi a primeira a criar sua academia no País. Ao final daquela década, dez escolas empresariais já haviam se estabelecido em todo território nacional. Em 2009, segundo um levantamento feito pela professora Marisa Eboli, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP), o Brasil abrigava cerca de 250 institutos de aprendizagem mantidos por empresas brasileiras.

Na verdade, as universidades corporativas surgiram a partir das áreas de RH (Recursos Humanos) que, além do ensino formal, necessitavam capacitar os profissionais às estratégias de gestão de negócios e de mantê-los permanentemente atualizados. Mesmo não sendo reconhecida pelo Ministério da Educação, a nomenclatura universidade ou academia, centro ou instituto empresarial demonstra credibilidade e revela a importância do aprendizado contínuo dentro das corporações.

As possibilidades geradas por uma universidade corporativa acabam por disponibilizar o conhecimento de forma a englobar conceitos fundamentais relacionados à aprendizagem organizacional, porém, de maneira geral, essas ainda encontram-se ligadas às áreas de gestão de pessoas e não da gestão do conhecimento como seria o ideal. Competências como criatividade, intuição, visão estratégica, entre outras, ainda não são ensinadas por esses institutos. Sua missão é basicamente formar, desenvolver e reter talentos atualizados na gestão de negócios, vislumbrando as estratégias da organização.

Segundo os estudiosos da educação corporativa, além de se responsabilizar pelo aprendizado de novas qualificações e competências, para ter efetividade, é importante que os currículos básicos das universidades corporativas incorporem três itens fundamentais: Cidadania Corporativa, Estrutura Contextual e Competências Básicas.

A Cidadania Corporativa preocupa-se com os valores, visão, costumes e tradições da empresa. Já a Estrutura Contextual trabalha com a visão macro do negócio de atuação da companhia e, por fim, as Competências Básicas relacionam-se com o ambiente corporativo, estimulando a troca de informações, a perspicácia, o conhecimento de tecnologias, a criatividade e a sua disseminação. É necessário também ampliar a cadeia de valor incluindo parceiros externos como clientes, distribuidores e fornecedores.

Os investimentos, realizados pelas companhias para a manutenção de suas universidades corporativas, retornam rapidamente, pois os programas de educação continuada acompanham as necessidades e os anseios da organização orientados pela visão de negócio e na estratégia de cada empresa, obtendo os melhores resultados com o crescimento qualitativo e quantitativo do empreendimento.

Com as novas ferramentas de Tecnologias da Informação, a metodologia de ensino pode ser bastante otimizada por meio do e-learning ou campus virtual. O ensino à distância reduz custos, tempo e deslocamentos, além de propiciar a criação de redes de aprendizado virtuais, soluções compartilhadas e o auto-conhecimento. Pode incluir dinâmicas vivenciais, estudo de casos, atividades lúdicas e o aprendizado em grupo. O corpo docente pode incluir especialistas, professores universitários, facilitadores, consultores e até executivos da própria empresa.

Entre os principais casos de sucesso, instalados em território brasileiro, estão as companhias: Petrobras, Vale, Natura, Ambev, Siemens, Caixa Econômica Federal (CEF), Sadia, Banco do Brasil, Citibank, Embratel, Volkswagen, Fiat, Carrefour, Bank Boston, Algar, Brahma, Motorola, McDonalds, Grupo Accor, Coca-Cola e Schincariol. Nessas companhias existe o comprometimento da alta administração, a implementação de recursos financeiros na educação corporativa, controle da gestão dos investimentos, envolvimento dos trabalhadores e foco do negócio de cada empresa.

Como as universidades corporativas, em sua maioria, fazem parte do foco principal das áreas de RH, a ênfase dos programas educacionais são voltados para a identificação das áreas críticas da empresa, com treinamentos relacionados à educação de gestores, técnicas gerenciais, força de vendas, desenvolvimento gerencial, formação de sucessores, fidelização de clientes, tecnologia da informação, certificação de fornecedores etc.

No entanto, quando há a parceria com instituições de ensino superior, o colaborador percebe os créditos acadêmicos como um incentivo à sua carreira profissional, um agregador ao seu curriculum vitae, uma possibilidade até de almejar novos postos de trabalho, inclusive em outras companhias.

Por outro lado, a universidade corporativa, como geradora de competências, promovendo a gestão do conhecimento organizacional, reforça os valores da empresa e melhora sua imagem institucional. A sociedade do conhecimento valoriza não apenas os treinamentos, mas principalmente a capacidade de raciocínio de cada indivíduo, desenvolvendo atitudes, estimulando a criatividade e a pró-atividade. Com essa premissa, de transformação da organização e de desenvolvimento da cultura empresarial, por meio do ensinar a ensinar e do aprender a aprender, a empresa estabelece canais de comunicação, multiplica seus conceitos e os conhecimentos adquiridos em sua área de atuação e se torna geradora de saber.

Por: André Saito, Ph.D. em Ciência do Conhecimento, coordenador acadêmico da FGV e coordenador do curso de gestão estratégica de pessoas do SENAC, é diretor de Educação da SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento. (www.sbgc.org.br). E-mail: linksbgc@linkportal.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil - Rio de Janeiro/RJ

terça-feira, 26 de abril de 2011

Seminário Nacional de EAD

O 8° Seminário Nacional ABED de Educação a Distância vai acontecer nos dias 27 e 29 de abril, em João Pessoa.

Confira a entrevista com o Diretor de Gestão e Qualidade da ABED, Prof. Stavros Panagiotis.

Informações e inscrições no site: www.abed.org.br

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Universidades americanas oferecem cursos online gratuitos

Universia Brasil reúne dez instituições dos Estados Unidos que disponibilizam gratuitamente o conteúdo de seus programas na web. Há opões em diversas áreas do conhecimento

Já pensou em estudar em uma universidade no exterior sem sair do Brasil? Essa é uma das novidades propiciadas pela tecnologia no campo da educação. Há muitas instituições americanas inclusive que estão abertas a essa inovação e oferecem cursos online gratuitos em diversas áreas do conhecimento para profissionais graduados ou não. São disponíveis anotações sobre as aulas, áudios de palestras, vídeos, entre outros artefatos para quem quer ter uma formação internacional. Conheça 10 universidades dos Estados Unidos que mantêm o conteúdo de seus programas acadêmicos na web e aproveite!

1- MIT
Tenha acesso a todas as aulas dadas na melhor instituição de Matemática da América, sem contar em um dos melhores programas de MBA. Testes, leituras e notas de palestras estão disponíveis para cursos como Direito para Empresários e Gerenciais de Psicologia.

2- Webcast.Berkeley
A instituição é uma das melhores da América e possui tradição em inovação. O sistema de webcast disponibiliza vídeos e podcasts de diversas aulas, como as dadas no curso de Ciência da Computação.

3- Open Yale Courses
Apesar do ótimo conteúdo da universidade, apenas o material introdutório dos cursos está oferecido na rede. O conteúdo vai desde Gerenciamento Empresarial até Artes.

4- Harvard University
Muitos vídeos, mas poucos materiais escritos fazem com que a educação aberta de Harvard seja melhor para navegar do que para aprender. A instituição oferece, por exemplo, Introdução Intensiva a Ciência da Computação.

5- Tufts University
A universidade oferece bom conteúdo, como Produção de Filmes para Mudança Social e Desenvolvimento Intelectual. A única desvantagem é que você vai acabar os cursos rapidamente, pois não há muitas opções disponíveis.

6- Knowledged@Wharton
Estão disponíveis artigos, podcasts e reportagens especiais publicadas pela melhor escola de negócio dos EUA. Além disso, a instituição tem uma seção exclusiva de conteúdo próprio no iTunes.

7- Stanford on iTunes
Podcasts e informações de aula de uma das melhores instituições americanas. Nessa seção do iTunes é possível escutar áudio de palestras como Pensamentos de Líderes Empresariais e Empreendedorismo Social.

8- Carnegie Mellon
Cursos como Design de Comunicação Visual e Métodos de Investigação Empírica são aulas especiais que a instituição oferece. Os estudantes recebem um guia completo do curso lecionado na faculdade.

9 - Utah State
A instituição não é tão reconhecida, mas oferece uma lista robusta de material gratuito online. Cursos como Aprenda e Aplique HTML e Blogs, Wiki, Novas Mídias no Aprendizado estão disponíveis.

10- UC Irvine
A instituição oferece bons conteúdos, incluindo cursos como Fundamentos de Análise de Negócios e Introdução ao Gerenciamento de Projetos.

Fonte: Portal Universidade