quinta-feira, 2 de setembro de 2010

16º Congresso Internacional de Educação a Distância

Por Larissa Leiros Baroni, de Foz do Iguaçu (PR)

- Evasão em EAD é menor do que em cursos presenciais

Evasão na modalidade a distância é menor do que a do ensino presencial. Enquanto 18, 5% dos alunos que ingressam nos cursos de EAD não concluem a graduação, o índice da desistência nos programas presenciais das instituições privadas é de 19,1%. Os dados foram apresentados durante o 16º Congresso Internacional de Educação a Distância, na tarde desta quarta-feira, 1° de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O evento será realizado até 3 de setembro.

Ainda que os números da EAD sejam favoráveis se comparados ao panorama da educação presencial, Bruno Jorge, assessor de diretoria do Cesumar (Centro Universitário de Maringá), afirma que o índice de evasão tem acompanhado o crescimento do setor. Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2008, 430.259 estudantes ingressaram em programas de educação a distância, mas apenas 70.068 se graduaram. Em 2002, a proporção era de 20.685 ingressos para 1.712 concluintes. [Leia a matéria na íntegra](site do Universia.)

- Redes sociais em debates

Com crescimento das redes sociais, tema ganha destaque no 16º Congresso Internacional de Educação a Distância, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ainda que a comunidade acadêmica reconheça o potencial dessas ferramentas, práticas que aproximam a tendência tecnológica aos processos pedagógicos da educação a distância ainda não são expressivas.

Na opinião de Patrícia Lupion Torres, diretora da área de Educação da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), as instituições estão mais abertas para recorrer às redes sociais - Orkut, Facebook, Twitter - principalmente para intensificar seus processos de marketing. Falta, no entanto, segundo ela, explorar o potencial dessas ferramentas no processo pedagógico. "A maioria dos professores são imigrantes digitais, por isso ainda não estão totalmente adaptados com as novidades tecnológicas", afirma ela. [Leia a matéria na íntegra](site do Universia)

- Faltam docentes qualificados para EAD, diz secretário

Faltam profissionais qualificados para atender à demanda de crescimento da EAD no Brasil. Foi o que disse Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação a distância do MEC (Ministério da Educação), durante a primeira sessão plenária do 16º Congresso Internacional de Educação a Distância, realizada na manhã desta quarta-feira, 1º de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O investimento em mão de obra qualificada, segundo ele, é essencial para garantir a qualidade dos cursos oferecidos na modalidade a distância. Ainda que a importância seja reconhecida pela comunidade acadêmica, Bielschowsky afirma que são poucas as instituições de Ensino que priorizam essa prática. "Para fazer educação a distância é preciso gastar. Não dá para cobrar mensalidade de R$ 100 e, ao mesmo tempo, assegurar a qualidade do Ensino", garante o secretário, que aponta a contratação de recursos humanos como um dos itens mais caros do processo. "EAD tem docência. É inevitável pensar em um sistema de Ensino sem a figura de um professor, mesmo que a distância". [Leia a matéria na íntegra] (site do Universia)

Serviço:
16º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância
Local: Mabu Thermas e Resort, em Foz do Iguaçu
Data: De 31 de agosto a 3 de setembro
Informações: www.abed.org.br

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