sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A geração Y e as empresas.

A nova geração dos profissionais brasileiros quer tudo de forma mais intensa e rápida. Pesquisa em 25 países revela que os valores profissionais estão se alterando.
Por Fábio Bandeira de Mello.

Multimídia, tecnológica, questionadora, interativa e inovadora. A apelidada geração Y (profissionais com idades entre 18 e 29 anos) agrega todos esses valores e sempre está correndo atrás de novos desafios.

Um dos motivos para o comportamento dessa geração está na convivência com a internet desde a infância e o maior costume pelo debate sempre aberto.

Se antigamente a relação empresa/funcionário era marcada pela "submissão" do funcionário com a chefia, agora, os profissionais da geração Y, com seu jeito mais participativo, querem ajudar a ditar as regras também.

Novos valores
Um recente estudo chamado Empregador Ideal, realizado pela consultoria americana Universum com universitários de 25 países, relatou os desejos dos jovens em relação às empresas, através de diversos quesitos.

No Brasil, onde foram entrevistados mais de 11 mil universitários, foi relatado que 49% dos jovens profissionais têm como objetivo na carreira encontrar um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Já ser empreendedor ou inovador ficou com 37% e ter estabilidade no emprego obteve 34%.

Na pesquisa foi apontado também que 39% dos jovens profissionais consideram que o empregador ideal precisa ter sucesso no mercado.

Além disso, no quesito sobre o que o empregador deve oferece aos seus funcionários, 64% da geração Y consideram treinamento e desenvolvimento profissional um dos principais recursos a serem oferecidos. Veja no quadro: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/o-que-essa-tal-geracao-y-possui-para-contribuir-dentro-das-empresas/36772/

Nas empresas

Nas empresas, todas essas potencialidades e desejos da geração Y são colocadas, dependo do caso, de forma favorável ou desfavorável. A geração pode ser considerada mais questionadora e aberta a novas possibilidades, o que cria uma facilidade mais apurada para reiventar e interagir. Só que da mesma forma, essas atitudes podem ser consideradas como arrogantes, devido ao profissional não esconder possuir mais compromisso consigo mesmo do que com a empresa.

Por isso, saber aproveitar ao máximo as potencialidades dessa geração é um desafio constante para as organizações.

Um exemplo de empresa que acreditou nessa geração foi a agência de marketing digital Homewebbing. Na empresa, 70% dos funcionários possuem até 29 anos. De acordo com Sergio Coelho, diretor da Homewebbing, "essa geração tem muita iniciativa e isso é fundamental. Estresses acontecem e é função dos mais maduros ajudar neste equilíbrio", explica.

Segundo Sergio relata que mais do que gerenciá-las, as empresas precisam entender a geração Y. "É preciso aproveitar as características naturais dos mesmos e obter o melhor que eles podem oferecer, incorporando uma visão mais ampla, uma avaliação mais holística das situações."

Fonte: www.administradores.com.br

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